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domingo, 1 de março de 2009

FENÔMENOS ESPIRITUAIS

Sócrates e Platão na antiguidade e mais recentemente Paracelso e Swedenborg já haviam vislumbrado o mundo espiritual, mas foi no início do século XIX que os fenômenos aconteceram de forma avassaladora. Inclusive eram usadas por muitos incautos para exibições públicas. O povo adorava as manifestações, mas achava que se tratava de ilusionismo.



ALLAN KARDEC

Em 1857, Allan Kardec (pseudônimo adotado por Hyppolite Léon Denizard Rivail), nascido em 1804 em Lyon, na França, publica "O Livro dos Espíritos". O Público soube então que aquilo que vinha considerando uma diversão era na realidade uma espantosa realidade que merecia muito respeito. Kardec continuou com as suas pesquisas e lançou outros livros: O Livro dos Médiuns e "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de nítido cunho religioso. Os livros, segundo Kardec, eram ditados por espíritos (seus guias espirituais) em sessões reservadas. O cuidado com as entidades espirituais para evitar informações propositadamente inverídicas, ditadas por espíritos brincalhões se fazendo passar por sérios, era a técnica de Allan Kardec para chegar à verdade. Nasceu assim o espiritismo (termo criado por ele).
Depois, diversos estudiosos pesquisaram os fenômenos espirituais: Mesmer, Zöllner, Lombroso, Flammarion, Lodge, Bozzano, Geley e muitos outros, mas um cientista notável se destacou pelos resultados que conseguiu e que injustamente não foram, até hoje, definitivamente reconhecidos por todos, principalmente pela Comunidade Científica, embora o seu relatório não tenha deixado dúvidas. O nome dele é Sir William Crookes.

PESQUISAS DE WILLIAM CROOKES

William Crookes foi um dos mais brilhantes físicos da história da humanidade. Sua descoberta do elemento químico que denominou Thallium e as invenções do radiômetro(*), do espintariscópio(**) e da ampola Crookes (***) constitui apenas uma parcela da sua grande colaboração científica para o progresso da humanidade. Crookes recebeu as maiores honrarias da sociedade inglesa.
Foi eleito membro da Sociedade Real em 1863 e recebeu dessa entidade em 1875 a Royal Gold Medal, por suas pesquisas nos campos da física e da química. Depois foi agraciado com a Davy Medas (1888) e a Sir Joseph Copley Medas (1904). Foi nomeado Cavalheiro pela Rainha Vitória em 1897 e recebeu a Ordem do Mérito em 1910. Foi, por diversas vezes, presidente da Royal Society, da Chemicak Society, da Institution of Eletrical Engineers, da Society for Psychical Research e da British Association.
Em 1859, Crookes fundou o Chemical News. Depois foi redator do Quarterley Jounal of Science. Em 1880, a Academia de Ciências da França lhe conferiu uma medalha de ouro em reconhecimento ao seu inestimável trabalho. Justamente nessa época estavam em voga, na Europa e na América, os fenômenos espirituais. Era um desafio para a ciência que Crookes resolveu enfrentar. Iniciou as pesquisas pensando que tudo fosse tramóia dos apresentadores. Seus colegas de ciência achavam o mesmo e ficaram satisfeitos com a atitude de Crookes em pesquisar o assunto, achando eles que o eminente colega colocaria logo um ponto final naquilo que consideravam uma farsa.
Com o auxilio da médium Florence Cook e o Sr. Home, Crookes pesquisou durante quatro anos os fenômenos a seguir:
Movimento de corpos pesados com contato, mas sem esforço mecânico; fenômenos de percussão e outros sons semelhantes; movimento de objetos pesados colocados à distância do médium; mesas e cadeiras elevadas do solo sem ninguém lhes tocar; elevação de corpos humanos; aparições luminosas diversas; aparição de mãos luminosas ou visíveis à luz fraca; aparições de fantasmas; casos particulares demonstrando a ação de uma inteligência exterior; manifestações outras. Crookes fotografou ainda Katie King, o espírito que se materializava nas sessões de pesquisa, por 42 vezes. Esse material foi uma das mais contundentes provas da veracidade dos fenômenos.
Após a pesquisa Crookes publicou o seu relatório e enviou uma carta ao Sr.Stokes, Secretário da Sociedade Real, pedindo que viesse constatar os fatos in loco. Recusando-se Stokes assumiu a mesma postura dos cardeais que não quiseram ver as luas de Júpiter no telescópio de Galileu.
Crookes foi a partir daí ridicularizado pelos pensadores daquela época e até por colegas cientistas. Mesmo assim, prosseguiu com as pesquisas. Teve uma grande decepção ao receber uma das mais significativas homenagens da Coroa Britânica, o título nobiliárquico de "Sir". Foi-lhe sugerido que abandonasse as pesquisas e o que é pior, mudasse a conclusão do seu relatório e admitisse que tudo se tratava de uma alucinação psicológica. Crookes refutou com energia a sugestão indigna e continuou com os mesmos propósitos e a mesma certeza da existência da consciência humana depois do desaparecimento do corpo físico.



MAX PLANCK E A FÍSICA QUÂNTICA

Embora suas pesquisas não tivessem nada, diretamente, a ver com os fenômenos espirituais, um físico iluminado chamado Max Planck fez, em 1900, uma descoberta que provou, de maneira incontestável, a existência de outras dimensões (planos). Questão fundamental para se entender cientificamente para onde vão as nossas consciências depois da morte do corpo físico.
A Mecânica Quântica demonstrou a incerteza da localização e "momentum" de um elétron em uma órbita. Isso liquidou com o determinismo matemático e absoluto da física clássica, dando lugar então, ao determinismo das probabilidades e estatístico. A nova descoberta provocou a interação entre a ciência formal e o espiritismo científico (Kardecismo) . "Trocados em miúdos": Quando os corpúsculos do átomo desaparecem, vão pra onde?... Vão para algum lugar, é claro... E se voltam... Então esse lugar representa, sem nenhuma dúvida, uma outra dimensão, um outro ou inúmeros outros universos, onde podem estar também as consciências humanas que já deixaram o corpo material.

Os cientistas sempre tiveram uma postura cética em relação aos fenômenos sem explicação formal. Novas técnicas de comprovação desses fenômenos, no entanto, estão sendo criadas e cada vez mais a verdade vem à tona. O problema dos cientistas é que eles ainda teimam em usar métodos convencionais, exigindo a reprodutibilidade do fenômeno como se um espírito fosse uma reação química qualquer ou coisa que o valha. Ora, os espíritos não estão interessados em servir de cobaia e ainda mais, para quem a priori duvida de tudo.
Aos poucos no entanto, alguns cientistas vão reconhecendo o valor inestimável das pesquisas de Crookes, Charles Richet, Arthur Conan Doyle, Zöllner e outros pesquisadores. Reconhecendo também a ineficácia dos métodos convencionais para pesquisar fenômenos desse tipo.

O Prof. Álvaro Vannucci - do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, é um deles e diz no seu site:
"Tenho muito interesse nos assuntos ligados ao espiritismo codificado por Allan Kardec. No meu entender, os fenômenos mediúnicos (paranormais) ocorrem segundo leis naturais, que ainda não foram descobertas ou devidamente entendidas pela ciência atual. A principal dificuldade de se investigar esses fenômenos corresponde ao fato deles não serem reprodutíveis. Isto, no entanto, não impediu, que grandes cientistas como William Crookes, Charles Richet e Arthur Conan Doyle, se envolvessem intensamente com este fascinante assunto".

FATOS IMPRESSIONANTES
O redator desta matéria já teve experiências espontâneas, no ano de l974, como se sentir fora do corpo e sonhar com situações que logo aconteciam. Mas, o mais importante foi ter sido curado de uma grave moléstia pulmonar, não diagnosticada. A cura aconteceu logo depois de uma sessão de passes no Centro Espírita dirigido, na época, pelo Major Weyne (já falecido), no bairro de Messejana, em Fortaleza. No dia seguinte, as radiografias, tiradas no Hospital de Messejana, que antes apresentavam manchas que mudavam de lugar a cada nova chapa, nada mais revelavam de anormal e o paciente passou a gozar da mais perfeita saúde. As radiografias, ainda existentes, constituem uma prova irrefutável.
PS - "A eternidade será pouca para agradecer aos espíritos Bezerra de Menezes, Wilson de Brito, Diomendes Cordeiro Cavalcante (meu avô), José Araripe Cavalcante (meu tio), Helda Freire, que ainda em vida muito e primeiramente me ajudou, juntamente com um espírito amigo que se comunicava com ela através do Código Morse, e, muito especialmente, minha eterna gratidão vai para Nossa Senhora, mãe adotiva de todos nós, a quem roguei por minha vida e a minha querida mãe que procurou os meios certos para a minha cura, com muita fé e amor pelo filho (Nivardo Cavalcante Nepomuceno)".

"DÉJÀ VU", PREMONIÇÃO, CHAME DO QUE QUISER...
A mãe do redator também já teve experiências espontâneas, recebendo entidades, em diversas oportunidades, no próprio lar. O mais impressionante no entanto, foi ter tido uma visão, nítida, com quinze dias de antecedência, do funeral do Senhor Cancão, proprietário da loja do mesmo nome (antiga Ótica Cancão).
Um dos detalhes mais interessantes da visão foi a colocação do caixão: deixando o corpo com os pés voltados para o interior da casa, posição contrária ao procedimento costumeiramente adotado. Exatamente como a mãe do redator havia visto na sua estranha visão. Outros detalhes impressionantes: os castiçais de madeira, ao invés dos usuais de metal e os adereços que depois foram identificados como de origem maçônica. Isso tudo, sem se falar da morte em si, já que o citado senhor nem estava doente.
As explicações para fenômenos semelhantes, por parte dos parapsicólogos, tipo Padre Quevedo, são simplórias e até ridículas. Falam apenas em "déjà vu" ou premonições e pronto, está explicado... Quando esses pretensos estudiosos vão cair na realidade?

As Leis de Planck
Expressão matemática que descreve a quantidade de potência irradiada por um corpo negro em diferentes comprimentos de ondas. A lei foi formulada em 1900, pelo físico alemão Max Planck e assinalou o início da mecânica quântica. Foi deduzida a partir da percepção de que a energia é sempre trocada em pacotes discretos, os quais Planck chamou de "quanta". Em particular, a luz é emitida na forma de fótons (quanta de luz), cuja energia depende de seu comprimento de onda no vácuo


Nivardo Cavalcante

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