Ano VII - 2007/2013 - BLOG FENÔMENOS SOBRENATURAIS - Developed by IVSON DE MORAES ALEXANDRE - VOLTA REDONDA - ESTADO DO RIO DE JANEIRO - BRASIL.
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Abdução: Sonho ou Realidade?

Milhares de pessoas no mundo inteiro dizem terem sido "sequestradas" ou "abduzidas" por extraterrestres. Os céticos os chamam de enganadores, que só querem publicidade, etc. Uma das teorias mais aceitas no meio científico é a chamada de "paralisia do sono".

Durante a noite, enquanto dormimos, nossos músculos ficam paralizados para que o corpo não reproduza os mesmos movimentos do sonho. Acontece que, segundo esta hipótese, algumas vezes, o sistema falha e quando acordamos, ainda estamos paralisados. Isto dá a sensação de arrastamento, flutuamento, e de que há outras pessoas no quarto.

O fato é que a maioria dos relatos de abdução acontece quando a pessoa está acordada, dirigindo ou fazendo outras coisas. Esta explicação não responde a questão de abduções. Estes mesmos cientistas que vieram com esta explicação, não conseguem explicar os ferimentos cicatrizados e marcas que costumam aparecer no corpo das pessoas abduzidas. Num momento elas estão vivendo suas vidas normalmente, no outro tudo o que lhes resta são "flashes", pequenas lembranças do que ocorreu e por vezes alguns cortes cicatrizados.

Devemos lembrar que os relatos de abduções estão presentes em toda a nossa história. Na África, assim como na América do Norte e na Europa, já foram achadas pinturas rupestres, datadas de milhares de anos, mostrando estranhos seres, ou objetos voadores, abduzindo pessoas.

Um aparte em relação à teoria da paralisia do sono: nem sempre a sensação de não estarmos "encaixados", ou de "descolamento" do corpo, se deve à paralisia do sono. De fato, e de uma forma bastante reduzida, enquanto dormimos, nosso corpo astral deixa o corpo físico para vivenciar outras realidades. Quando acordamos repentinamente, ou quando acordamos muito cansados, o retorno, ou "encaixe" de nosso corpo astral não se dá devidamente, causando esta estranheza e desconforto, ou sensação de descolamento. Retornamos, mas parece que não retornamos. Para resolver isto, e para que o "encaixe" seja devidamente realizado, o ideal é relaxarmos e voltarmos a dormir por alguns minutos. O nosso corpo trata de corrigir qualquer eventualidade. Mas isso é assunto para uma outra conversa....

A questão é: Paralisia do Sono ou Abduções? É muito difícil afirmar qualquer uma das coisas. Depende muito de caso a caso, e de pessoa para pessoa. Para um "diagnóstico" preciso, a pessoa deve se submeter a um especialista "neutro", com conhecimentos próprios, e sem convicções fortes. De fato, algumas pessoas acreditam no que é mais conveniente, outras...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mitchell reafirma em público existência de extraterrestres

Fonte: Portal Terra

O astronauta aposentado Edgar Mitchell - foto - que fez parte da missão com destino à Lua Apollo 14, em 1971 - afirmou que existe vida extraterrestre e que o governo americano esconde informações sobre o assunto. Segundo o site do jornal britânico Telegraph, as afirmações foram feitas durante a quinta X-Conference - um encontro anual que reúne ufólogos e outras pessoas que acreditam na existência de discos voadores e formas de vida alienígena - que aconteceu do dia 17 ao dia 19 de Abril.

De acordo com o jornal, o ex-astronauta, hoje com 78 anos, disse: "não estamos sozinhos. Nosso destino é tornar-nos parte de uma comunidade planetária. Nós devemos estar prontos para ir além do nosso planeta e além do nosso sistema solar para descobrir o que está realmente acontecendo lá fora."

Mitchell, que foi piloto do módulo lunar na Apollo 14, também disse que em 1947 tentou investigar o chamado "Incidente Roswell" - um suposto disco voador que teria caído na localidade de Roswell, no Novo México - , mas que foi dissuadido por autoridades militares. O astronauta, que cresceu na cidade de Roswell, afirmou que na época os moradores "foram silenciados pelas autoridades militares que ordenaram que não se falasse sobre essa experiência."

Ele alegou que tentou buscar as provas que foram colhidas com moradores locais pelo Pentágono. Segundo ele, um oficial do governo - cujo nome não foi citado - havia prometido que descobriria mais informações, mas seu acesso foi negado quando ele "tentou entrar no trabalho interno desse processo". Michell afirma que o oficial nega a história.

"Convido a todos aqueles que duvidam: leiam os livros, comecem a compreender o que realmente aconteceu. Porque realmente não há nenhuma dúvida de que estamos sendo visitados", disse Mitchell. "O universo em que vivemos é muito mais maravilhoso, emocionante, complexo e abrangente do que jamais fomos capazes de entender."

Em resposta às afirmações de Michell, pela rede americana CNN, um porta-voz da Nasa afirmou que "a Nasa não acompanha discos voadores e não está envolvida em qualquer tipo de encobrimento sobre vida extraterrestre neste planeta ou em qualquer outro lugar."

Stephen Bassett, chefe da Paradigm Research Group (PRG), que sediou a X-Conference este ano, disse à CNN que "há um terceiro trilho (na política americana), que é a questão dos extraterrestres."

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A causa de morte das múmias de Salta


“Em 1999, o arqueólogo norte-americano Johan Reinhard, acompanhado por colegas argentinos e peruanos, descobriu um lugar sagrado a mais de 1,5 metro de profundidade no monte Llullaillaco, um vulcão de 6.739 m de altura, perto da fronteira da Argentina com o Chile. Sob o gelo e as rochas havia três crianças incas, todas em perfeito estado de conservação: uma menina de 6 anos que chamaram de A Menina do Raio, pois após sua morte, um raio
atingiu o corpo, um menino de 7(chamado de O Menino) e uma adolescente de 15, que eles apelidaram de a Donzela.”

O estado de preservação dos corpos é tão grande que a Donzela parece apenas dormir podendo acordar a qualquer momento. Estudos descobriram que as crianças foram sacrificadas e ofertadas ao Deus sol. Com o ritual, conhecido como capacocha, os incas tinham o domínio sobre a região do estado de Cuzco. Acredita-se que as crianças saíram de Cuzco e caminharam centenas de quilômetros até o vulcão. Cientistas também afirmam que, provavelmente, houve o consumo da folha de coca e da bebida “chicha” – uma bebida alcoólica feita de milho – as folhas de coca seriam para ajudar na escalada da montanha e a bebida (chicha) fazia parte do ritual.

Seus corpos congelados estão entre as múmias mais bem preservadas do mundo, com órgãos internos intactos, sangue ainda presente no coração e nos pulmões, pele e traços faciais quase imaculados.

Só crianças bonitas, saudáveis e fisicamente perfeitas eram escolhidas para o sacrifício. De acordo com as crenças incas, elas não morriam, mas se juntavam a seus ancestrais e viravam uma espécie de anjos da guarda de
suas vilas natais.

Os corpos eram tão parecidos com crianças dormindo que estudá-los "mais parecia rapto do que trabalho arqueológico", compara Miremont. A menina mais nova, com seis anos de idade, foi atingida por um relâmpago algum tempo depois de morrer, o que causou queimaduras em seu rosto, corpo e roupas. Ela e o menino, de sete anos, tinham crânios levemente alongados, "plástica" feita com panos amarrados à cabeça. É um sinal de status elevado, e talvez até de ligações com a realeza inca.

Testes de DNA revelaram que as crianças não tinham parentesco entre si.. A Donzela aparentemente sofria de sinusite e de um problema nos pulmões, provavelmente causado por uma infecção.

Estudos recentes, porém indicam um possível espancamento, devido a presença de sangue nas roupas d´O Menino.

A página do Museu de Arqueologia aonde estão expostas as múmias: http://www.maam.org.ar/?seccion=expoperm&seccion2=ninos

http://tvig.ig.com.br/178887/mumias-criancas-descobertas-na-argentina.htm

Fiji: Homem deixa misteriosas pegadas queimadas na grama

Num passeio de manhã até sua fazenda ele deixou pegadas que queimaram porções de grama da aldeia.

O fazendeiro Sikeli Nadiri, que mora em Daroko, fora de Savusavu, fica confuso quando tenta descobrir a causa de suas misteriosas pegadas marrons.

O incidente atraiu moradores do lugar até a sua casa para apalpar seus pés, tentando encontrar uma pista para o mistério.

Nadiri disse que aconteceu na semana passada, na quarta-feira, quando ele foi para a sua fazenda cuidar das vacas .

No terreno em que caminhou, foram vistas na manhã seguinte, pegadas queimadas de sua casa até a fazenda.

Na quinta-feira, os moradores estavam falando sobre as pegadas estranhas que ficaram marrons.

Ele foi informado da notícia quando os moradores observaram que as porções de grama queimada começavam na sua casa.

Nadiri seguiu as pegadas e disse aos aldeões que eram suas pegadas, mas não tinha ideia de como surgiram.

Na última semana, na terça-feira, a polícia o visitou, e a grama onde ele caminhou durante a entrevista também foi afetada.

No dia seguinte, Nadiri seguiu o caminho que fez durante a entrevista e percebeu o mesmo tipo de pegadas. A grama secou e ficou castanha. Ele disse que fez dois pares de pegadas em duas semanas distintas.

Ele afirma que não passou qualquer produto químico antes de caminhar para a sua fazenda e que se tivesse pisado em produtos químicos, seus pés teriam sido afetados, e acrescentou que não há tradição ou história relacionada com seus passos misteriosos.

Por mais estranho que possa parecer, o incidente não provocou qualquer receio ou problema na aldeia, e os moradores continuam a viver suas vidas, como de costume.

Tradução: Carlos de Castro

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O fenômeno da morte


O que acontece com o nosso Espírito quando morremos?
Continuamos com nossa individualidade, isto é, teremos os mesmos conhecimentos, qualidades e defeitos que tivemos em vida. A morte não nos livra das imperfeições. Seguiremos pensando da mesma forma. Nosso Espírito será atraído vibratoriamente para regiões astrais com que se afiniza moralmente. Se formos excessivamente apegados à vida material, ficaremos presos ao mundo terreno, acreditando que ainda estamos fazendo parte dele. Essa situação perdurará por certo tempo, até que ocorra naturalmente um descondicionamento psíquico. A partir desse ponto, o Espírito será conduzido às colônias espirituais, onde receberá instrução para mais tarde retornar à carne.

Todos os Espíritos podem se comunicar logo após sua morte?
Sim, pelo menos teoricamente, todos os Espíritos podem se comunicar após a morte do corpo físico. Porém, a Doutrina Espírita nos ensina que o Espírito sofre uma espécie de perturbação (que nada tem ver com desequilíbrio) que pode demorar de horas até anos, dependendo do tipo de vida que tenha tido na Terra e do gênero de sua morte. Os Espíritos que são desprendidos da matéria desde a vida terrena, tomam consciência de que estão fazendo parte da vida espírita bem cedo, porém aqueles que viveram preocupados apenas com seu lado material permanecem no estado de ignorância por longo tempo. Dado o pouco adiantamento espiritual dos habitantes do planeta, pode-se concluir que as mensagens mediúnicas creditadas a pessoas famosas que desencarnam precocemente, não merecem credibilidade.

O que acontece com os recém-nascidos que logo morrem?
E por que isto acontece?O Espírito de criança morta em tenra idade recomeça outra existência normalmente. O desencarne de recém-nascidos, freqüentemente, trata-se de prova para os pais, pois o Espírito não tem consciência do que ocorre. A maioria dessas mortes, entretanto, é por conta da imperfeição da matéria.
Se uma criança desencarna de acidente na idade de 11 anos, ela é socorrida pelos Espíritos na mesma hora?
Os desencarnes súbitos, de uma forma geral, são muito traumáticos para o Espírito. Allan Kardec diz que no processo de desencarne, todos sofrem uma espécie de "perturbação espiritual", que pode variar de algumas horas a anos, dependendo da evolução de cada um. Nos desencarnes convencionais geralmente os Espíritos permanecem sem consciência do que lhe aconteceu por um certo tempo e, se têm merecimento, são recolhidos às colônias socorristas existentes próximas da crosta terrena. Ali são devidamente atendidos. Nos casos de desencarne de crianças, suspeita-se que sejam atendidas de imediato pela Espiritualidade, em função de estarem num estado psíquico especial, próprio da infância. Não estando de posse de todas as suas faculdades, não seria lógico admitir que ficassem em estado de sofrimento por causa dos atos da vida. Claro, a responsabilidade aumenta na medida em que a maturidade avança, criando condições para o Espírito ficar em estado de sofrimento por um tempo mais longo, se for necessário. Não há uma idade definida, que marque o início da fase adulta, assim como não há um ponto definido que separe o dia da noite. Em determinado período se confundem, mas acabam se definindo a seguir. De uma maneira geral, pode-se concluir que todos os Espíritos que desencarnam em fase infantil são imediatamente atendidos pela Espiritualidade.

Porque pessoas jovens, boas, desencarnam prematuramente, enquanto há pessoas más que vivem por muitos anos?
Se olharmos as coisas dentro da ótica materialista, certamente não encontraremos resposta para esta delicada questão. Se, no entanto, partirmos do princípio que somos seres imortais e que estamos em uma escalada evolutiva em direção à perfeição, compreenderemos com facilidade que a vida terrena é apenas parte desse processo. A verdadeira vida é a espiritual e quando encarnados cumpre-se as etapas necessárias ao aprimoramento do Espírito imortal. As diferenças existentes entre as pessoas são as várias etapas em que o Espírito se encontra em termos de evolução. O viver muitos anos, portanto, é muito relativo. A vida terrena é a escola que a criatura precisa para se aprimorar e o tempo que deve demorar aqui depende de sua necessidade. Os Espíritos bons, geralmente necessitam mesmo de menos tempo.

Uma criança, quando desencarna, seu Espírito terá a mesma idade que ela tinha, quando era encarnada?
Sim, dependendo no entanto de sua maturidade espiritual. O Espírito, quando desencarna, permanece com os mesmos condicionamentos mentais que tinha na Terra, até que se conscientize de sua real situação. Permanecerá em estado de criança ou de adolescente, por um determinado tempo, dependendo de sua evolução, ou seja, de seu grau de entendimento, até que adquira plena consciência de sua condição e de suas necessidades. Isso, geralmente acontece com Espíritos que ainda estão em situação de pouca evolução espiritual. Por isso, nas colônias socorristas próximas à crosta terrestre, encontram-se Espíritos em condição de crianças e adolescentes. Deve-se saber, entretanto, que esta situação perdura apenas por um determinado período.

Quando uma pessoa morre de morte acidental, por exemplo por afogamento, e ainda é muito jovem (18 anos) como fica o seu Espírito?
Todas as pessoas, ao desencarnarem, passam por um período mais ou menos longo de perturbação espiritual, podendo durar de algumas horas a anos, dependendo de seu grau evolutivo. Quando o Espírito é muito jovem, e certamente experimenta uma vida de muita atividade, pode permanecer sem entender sua situação por um tempo, como pode ser logo socorrido pelos Espíritos amigos que trabalham nessa área. Isso vai depender do seu merecimento. Se permanecer revoltado por ter retornado cedo, criará para si um ambiente vibratório ruim, que o levará a experimentar grandes dores morais nas zonas de sofrimento.

Os Espíritos ao desencarnarem conservariam intacta suas auras externas ?
Seriam ainda emanações de seu perispírito?
Aura é um termo utilizado no meio espírita, originada do esoterismo, e se refere à atmosfera fluídica criada em torno da pessoa pelas emanações energéticas do seu corpo espiritual. Allan Kardec não deu atenção a isso na Codificação, por se tratar de assunto de pouca importância para a compreensão da ciência dos fluidos. A "aura" nada mais é do que um efeito, causado pela irradiação íntima do Espírito. Não, a "aura" não é uma emanação do perispírito que, por si mesmo, nada é, a não ser uma massa fluídica estruturada pelo Espírito com sua projeção interior, para se manifestar no mundo exterior.

Quando desencarnamos, sendo levados para as colônias socorristas, teria como nossos entes queridos ficarem sabendo em qual delas nos encontramos?
Se forem entes desencarnados, isso dependerá da afinidade espiritual existente entre o nosso Espírito e os deles. Também se deverá levar em conta a condição evolutiva de cada um. Se são pessoas muito diferentes em moralidade, certamente irão para lugares distintos. Os mais atrasados podem desconhecer onde estão os mais adiantados. Os que nos precederam, dependendo de suas condições espirituais, poderão nos amparar no momento do desencarne e, evidentemente, saber para onde vamos.Se a informação refere-se aos entes que ficaram no mundo material, eles poderão saber as condições do Espírito desencarnado, ou o lugar onde se encontra, evocando-o numa sessão prática de Espiritismo feita por grupos sérios.

O que acontece ao nosso anjo da guarda quando desencarnamos?
O anjo de guarda é um Espírito protetor de uma ordem elevada que Deus, por sua imensa bondade, coloca ao nosso lado, para nos proteger, nos aconselhar e nos sustentar nas lutas da vida. Cumprem uma missão que pode ser prazerosa para uns e penosa para outros, quando seus protegidos não os ouvem seus conselhos.Quando desencarnamos, ele também nos ampara e freqüentemente o reconhecemos, pois, na verdade, o conhecemos antes de mergulhar na carne. Claro que tudo depende da condição evolutiva da pessoa em questão. O anjo da guarda poderá também nos guiar em outras experiências, por muitos e muitos tempos.

Todos os Espíritos sem exceção, mesmo os sofredores, podem conhecer a intimidade dos nossos pensamentos?
Para os Espíritos nada há que seja escondido. O pensamento é a forma de comunicação no plano invisível. Quando se emite um pensamento, ele impregna o ambiente e logicamente os que estão na dimensão espiritual o captam com facilidade. Quanto a conhecer na intimidade o que vai na alma de cada um, depende do estado mais ou menos lúcido do desencarnado em questão e ainda de suas condições morais. Como regra geral, pode-se afirmar que uma natureza má simpatiza com uma natureza má que lhe conhece a intimidade. Assim também é com os bons Espíritos. Os Espíritos sofredores podem estar passando por um período de perturbação (mais ou menos longo, conforme o caso) e não se encontrarem em condições de sondar a intimidade daqueles com quem tinham relações. Porém, não deixam de sofrer as influências vibratórias das coisas boas ou ruins que forem feitas por essas pessoas.

É possível, mesmo a pessoas menos esclarecidas, a comunicação com entes desencarnados a que foram intimamente ligados na Terra, e dos quais sentem muitas saudades?
Sim é possível, pois o intercâmbio entre os dois mundos é muito fácil e comum. Mas deve-se ter muito cuidado com as comunicações ditas de parentes desencarnados, pois como se sabe, embora a mediunidade seja um fator ligado à potencialidade orgânica, o uso que se faz dela depende da moral do médium. Muitas vezes não há como identificar se aquela comunicação é autêntica, principalmente se é dada por médiuns sem preparo para a tarefa. Freqüentemente ligam-se a esses, Espíritos enganadores que se comprazem em brincar com a dor alheia, ou então que querem estimular o ego do médium, emprestando a este uma importância que não tem.

Grupo Espírita Bezerra de Menezes

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Defunto explode durante cremação

O corpo de Wang Diange da provincia chinesa de "inner Mongolia", foi encontrado em uma casa, depois que vizinhos ouviram um explosão. Ao chegar na casa em questão os vizinhos notaram que metade do telhado foi destruido e como o dia estava chuvoso, com muitos trovões, concluiram que wang foi vitimado por um Raio que caiu na sua casa.

Policias que atederam o chamado chegaram a mesma conclusão que um raio teria atingido a casa e matado Wang.

Apos o funeral quando o corpo de Wang começou a ser cremado, uma grande explosão aconteceu. A explosão foi tão violenta que arrancou as portas do forno de cremação.

Apos o fogo apagado, a unica pista sobre o que poderia ter causado a explosão era uma pequena peça de metal retorcido, que parecia ser os restos de um Parafuso.

A Principio metalurgicos locias nao conseguiram determinar o que era o pedaco de metal, no entanto notaram que o mesmo tinha um "serial Number" militar.

Apos algumas investigacões concluiram que o pedaço de metal, era parte de um foguete.

Inestigacões posteriores revelaram que a chuva no dia da morte de wang, nao era um evento natural mais sim um evento produzido pelo homem.

A autoridade local de metereologia estava nesse dia lancando varios foguetes contendo "silver iodide" para quebrar o granizo que estava nas nunves, dessa forma protegendo as Plantacõess de Tabaco do local.

As investigacões concluiram que um desses foguetes falhou e nao explodiu na atmosfera, no entanto ele voltou para terra acertando Wang onde o foguete se alojou em seu corpo.

O foguete nao foi notado no corpo de wang, por que seus ferimentos eram extensos.

Como Resultado 3 anos depois de sua morte, a Familia de Wang recebeu 80,000 yuan.

sábado, 31 de outubro de 2009

Comunicação com os mortos

A comunicação com a supra-realidade é uma busca que remonta desde as civilizações da antigüidade. A comunicação com os mortos, também chamada necromancia, iniciou-se na antigüidade grega em cavernas onde existiriam fantasmas dos mortos e onde e pitonisa, recebe espíritos de ancestrais. No norte da África também havia feiticeiros mediúnicos. Na bíblia a consulta aos mortos aparece no antigo testamento efetuada pelo rei Saul ao morto profeta Samuel através da pitonisa de Endor. Será que a bíblia é espírita?

No século passado ocorre a sistematização do espiritismo por Allan Kardec com a mentalidade da época, racionalista e positivista. A primeira contradição espírita é a revelação reencarnacionista das sessões francesas em total oposição às sessões inglesas, que em nada acreditavam em reencarnação.

O espírita Davis contradiz o espírita Kardec. O espírito de um morto no "espiritismo católico" pede uma missa e rezas, mas no mundo espírita e ocultista pedem rezas com sessões mediúnicas. É contra-senso dos espíritos.

Allan Kardec no "Livro dos Médiuns" admite que as comunicações com os mortos dependem do médium, portanto, do vivo e revela a mentalidade da época já dando mostras do valor do dotado vivo. Em "A Gênese" de Kardec em 1868 observamos muitos erros de astronomia que dependiam dos conhecimentos da época e não dos grandes cientistas do além. Daniel Dunglas Home falando de Kardec: as revelações espíritas são as idéias de Kardec impostas ao médium e por ele corrigidas, de acordo com o conhecimento da época. Flamarion diz que as revelações da genêse dos cosmos eram reflexos do que sabia na época sobre o cosmos; são revelações do que o vivo sabe e não coisas novas do além. Nenhum morto ligado à medicina revelou a cura do câncer, esquizofrenia e AIDS. A descoberta vem dos vivos.

É manifestação do morto ou um fenômeno que lembra o morto ou semelhante a ele. Nas pinturas da Gaspareto, psicopictografia , os quadros lembram o pintor morto famoso, mas na totalidade é do médium vivo. Nas psicografias de Chico Xavier as frases lembram algum literato, mas na essência são do vivo Chico Xavier. Segundo Kardec, no Evangelho segundo o Espiritismo o Espírito Santo é o espírito de mortos que revelou a reencarnação. Como o indivíduo apresentar várias personalidades ou individualidades é um absurdo, o princípio da mediunidade fica sem base alguma e não se sustenta. Os fatos espíritas de comunicação com o além como batidas inteligentes, fantasmas, falar línguas, telepatia, precognição já têm compreensão simples e objetiva pela parapsicologia, não necessitando de explicações fora desta realidade. Experiência como frase-controle ou experiência do envelope foram realizadas com moribundos das duas grandes guerras. Os moribundo morria com uma senha e depois os parapsicólogos procuravam esta senha com os grandes médiuns. Nenhuma senha foi descoberta.

Parapsicólogos europeus inventaram um morto que jamais existiu e os médiuns revelavam a identidade e sua vida, o que era absurdo, mostrando o erro dos médiuns. Os médiuns descobriram alguém que nunca existiu.

Em relação a Deus podemos dizer que ele se comunica pelos seus raros milagres, que são fatos concretos e observáveis. É possível também que ocorra pelo diálogo sobre a verdade transconsciente dos homens.

Conclusão: Teoricamente a mediunidade é grande ilusão. Na análise qualitativa dos casos de mediunidade o que desvelamos são fenômenos inconscientes e parapsicológicos de nossa realidade e com pessoas vivas como é o caso do profeta Samuel que nada atuou e sim a pitonisa, que é uma sensitiva que captou por hiperestesia indireta do pensamento do rei Saul. Nos testes empíricos da senha-controle e pessoa impossível não houve mediunidade. A mediunidade portanto, é uma grande ilusão.

Victor Eugênio Arfinengo
Grupo de Estudos do CLAP

O que é a catalepsia?

É um distúrbio que impede o doente de se movimentar, apesar de continuarem funcionando os sentidos e as funções vitais (só um pouco desaceleradas). A pessoa fica parecendo uma estátua de cera. Se ela estiver sentada e alguém posicionar seu braço para cima, ela permanecerá assim enquanto durar o surto, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O ataque cataléptico pode durar de minutos a alguns dias e o que mais aflige quem sofre da doença é ver e ouvir tudo o que acontece em volta, sem poder reagir fisicamente. As causas, porém, ainda são um mistério, apesar de não faltarem hipóteses e especulações. A origem do problema pode ser tanto externa como um traumatismo craniano , quanto congênita má formação em alguma região cerebral, diz o neurologista Vanderlei Cerqueira Lima, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Já o psiquiatra Marcio Versiani, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que se trata de uma manifestação de esquizofrenia ou histeria, no segundo caso geralmente ligada a choques emocionais. Além disso, ocorre em pacientes com distúrbios do sono e pode, ainda, ser um tipo de manifestação de epilepsia, em que a pessoa fica imóvel em vez de ter convulsões. Todo mundo já ouviu lendas tenebrosas sobre pessoas que teriam sido dadas como mortas e enterradas vivas durante um surto de catalepsia, mas isso é altamente improvável. Se, de fato, ocorreu algo parecido, só pode ter sido em um passado muito remoto. Hoje em dia existem exames e equipamentos que confirmam o óbito sem margem de dúvida, diz Vanderlei.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A agonia de Jesus

Relato de um médico francês Dr.Barbet , professor-cirurgião, sobre a agonia de Jesus Cristo , reconstituindo as dores sofridas por Ele, em nosso lugar .

"Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso portanto escrever sem presunção a respeito de morte, como a de Jesus.

"Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes.

Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira e vem uma vertigem de náuseas, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto, pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois do escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo ).

Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando Ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva; ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim.

O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que o homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego, quando o corpo é suspenso na cruz, o nervo esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira.

Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enriquecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam titânia, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.

Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".

Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.

Foram transmitidas sete frases pronunciadas por Ele na cruz: cada vez que falou, elevou-se, tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!

Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas Ele não pode enxotá-las.

Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado !". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre.

E morre, no meu lugar e no seu. Não façamos dessa morte, que trouxe nova vida a todos nós, uma morte sem nexo. Está em você, dentro de você o espírito de Jesus.

Ame-o e glorifique-o todos os dias da sua vida.

Colaboração de: Renato Ruy

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Fenômenos em Animais ?

Os animais domésticos participam de muitas das associações sensíveis habituais do homem e frequentemente estão ligados ao grupo familiar por um forte afeto, não somente na direção animal-homem, mas em ambas.
Dermografia em animais

Detectamos também a dermografia em animais e especificamente como reação emocional.

O "Institut Métapsychique International" de Paris registra o caso, documentado com fotos, de uma gata que, na metade da gestação, estava peraseguindo um rato que se escondera atrás de um saco de farinha. A gata ia pular naquela direção, mas a dona da casa colocou então um outro saco para que o primeiro não fosse danificado palas garras do animal. Este, apesar de tudo, não desistiu da caça e durante horas permaneceu agachado sobre uma cadeira próxima com os olhos fixos no saco vazio.

Algum tempo depois, a gata pariu e dois dos filhotes nasceram com umas manchas grisáceas sobre o fundo, mais claro do peito. As manchas formavam algarismos nítidos formando o número 1921 e, por cima do número, três pequenas manchas. No saco vazio encontrava-se a mesma cifra e, por cima, três estrelas.

É de destacar que tal efeito dermográfico em animais, sempre provocado emocionalmente, é conhecido desde épocas remotíssimas como se pode conferir na seguinte passagem do Pentateuco (Genesis 30, 37-39):

37 Então tomou Jacó varas verdes de estoraque, de amendoeira e de plátano e, descascando nelas riscas brancas, descobriu o branco que nelas havia;

38 e as varas que descascara pôs em frente dos rebanhos, nos cochos, isto é, nos bebedouros, onde os rebanhos bebiam; e conceberam quando vinham beber.

39 Os rebanhos concebiam diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas.

Sem endossar a historicidade do relato, com certeza um tanto exagerado, tendo em conta o estilo literário, próprio do lugar e da época, o que nos interessa é o testemunho de que, já na época de Jacó era conhecido este curioso efeito dermográfico, causado emocionalmente, em animais.

Não existe dúvida alguma acerca da extraordinária hipersensibilidade (extraordinária conforme o padrão humano), hiperestesia da qual desfrutam quase todos os animais.

É bem conhecido o caso dos célebres cavalos de Elberfeld que "realizavam operações matemáticas": falava-se uma pergunta e eles respondiam dando patadas no chão, tantas quantas o número correspondente à solução do problema. O maravilhoso "talento" dos cavalos não passava de uma captação sensorial de sinais imperceptíveis, às vezes involuntários, de seus donos, como demonstrou, por exemplo, uma comissão de investigadores nomeada pelo Ministério de educação e presidida pelo Dr. C. Stumpf, Diretor do Instituto de Psicologia da Universidade de Berlim.

Também foram realizadas experiências nas quais conseguiu ser obedecido pelos cavalos através de "ordens mentais", evidentemente acompanhadas de sinais imperceptíveis e inconscientes. ( O corpo reflete o pensamento)

Os cavalos não são os únicos animais utilizados em tais tipos de experiências. Cachorros, chimpanzés, gatos e pássaros, também foram muito empregados, com resultados igualmente satisfatórios.

Um caso ilustrativo é o da cadela Peg, de Chiari, Itália. O animal respondia às perguntas com a utilização de cartões com letras ou números. Numa oportunidade, ao ser perguntada sobre que presente gostaria de receber, a "generosa" cadela respondeu: "agradeceria se o presente fosse para Inês". Não é preciso dizer que a cadela foi levada a buscar os cartões, não por aquele que fazia as perguntas, mas por sua patroa, Inês, com a qual estava acostumada a captar os sinais.

(Frisamos para não deixar dúvidas: O animal não faz conta alguma e também não responde a nenhuma pergunta. Com muito treino, aliado à sua hipersensibilidade, ele vê sinais corporais de seus donos e treinadores ( e estes podem transmitir estes sinais inconscientemente, apenas pensando nas respostas) e faz o que foi treinado para fazer. Tira-se o dono ou o treinador de perto dos animais e o Show acaba.)

Animais sismólogos

São igualmente muito frequentes, em animais, os casos de captação hiperestésica (grande sensibilidade dos sentidos) de terremotos, temporais, etc.

Entre outros muitos casos recolhidos pelo Prof. Hans Bender, da Universidade de Friburgo, está o do gato Peter, de Berlim, que durante um dos primeiros bombardeiros de Berlim durante a Segunda Guerra Mundial foi ferido por um estilhaço de vidro de uma janela. Desde então, quando se aproximava um bombardeio, o gato manifestava o alarme com vinte minutos de antecedência com relação às sirenes da defesa civil.

Existem casos semelhantes em todas as épocas. Poderíamos citar por exemplo, o caso da cidade de Antigua, primeira capital da Guatemala, que foi destruída por um terremoto no dia 29 de julho de 1773. Foi devido a tal catástrofe que a nova cidade foi reconstruída onde hoje existe a atual cidade de Guatemala.

Horas antes do sismo, os animais abandonaram a cidade em debandada e aqueles que se encontravam presos, romperam as correntes e fugiram sangrando.

Na mesma região, exatamente a 18 Km da atual Guatemala, é o recente testemunho do terremoto de fevereiro de 1976: segundo notícias da Agência EFE, na Cidade de México, os habitantes foram alertados pouco antes que a terra começasse a tremer pelos "cantos das aves de curral, pelos uivos dos cachorros, o mugir das vacas e o relinchar dos cavalos".

Cientistas japoneses verificaram que o peixe-gato, parasilurus axotus normalmente imutável, agita-se violentamente no aquário poucas horas antes de um terremoto.

No parque da cidade de Friburgo existe um monumento em homenagem a um pato que no dia 27 de novembro de 1944,meia hora antes de um terrível bombardeio, grasnou tão espetacularmente que as pessoas das imediações procuraram imediatamente os abrigos anti-aéreos, salvando-se assim. O pato morreu durante o bombardeio.

É muito conhecida a hiperestesia desse tipo de animais. Algumas pessoas utilizam gansos para substituir os cachorros para guardar a casa. O ganso, como também o pato, possui a vantagem sobre o cachorro de se adiantar na hora da aproximação de estranhos; e é preferido ao pato por ser mais corpulento e mais feroz, lançando-se sobre o desconhecido com asas abertas e grasnando.

Tais animais que "pressentem" terremotos não são exemplos de um "dom profético" ou dotados de faculdades extra-sensoriaias visto que os animais não possuem tal faculdade, e sim, é uma captação direta do sismo por parte do animal. Tenha-se em conta que os terremotos costumam "pré-avisar" na base de um brusco aumento do campo magnético na área no qual vão se registrar e frequentemente a terra cede ligeiramente.

China foi o primeiro país a estabelecer um completo sistema de previsão de terremotos.

Numa das cidades mais atingidas por um terremoto, Tientsin, na China ,em 27 de julho de 1976, foram feitos estudos com animais do zoológico. Os sismólogos comprovaram que, pouco antes de um terremoto, os cisnes saiam repentinamente da água, o tigre da manchúria ficava paralisado em sua jaula com os olhos vidrados e o iak tibetano sofria um colapso cardíaco.

Contudo a captação direta não é a única explicação, uma vez que em certas oportunidades, torna-se impossível admití-la:

O gato Mulle, pelo qual sua dona confessava ter e sentir grande carinho, dormia tranquilamente enquanto as bombas caiam sobre Berlim durante a Segunda Guerra Mundial. Quando as bombas iam cair muito próximas à casa na qual vivia, o animal, uns quinze minutos antes do alarme, começava a correr loucamente pela casa, dando mostras de grande intranquilidade. Por fim no dia 3 de fevereiro de 1945, após "avisar" com ode costume para que todos pusessem a salvo, Mulle morreu entre os escombros, uma vez que, se negou a seguir seus donos até os abrigos.

Porém, não é extra-sensorial e sim Captação de conhecimentos extrasensoriais do homem.

Dois dados importantes- Um deles é a regularidade. O animal acertava sempre: quando permanecia tranquilo, as bombas caiam longe da casa e, quando ficava agitado, caiam perto. Sabe-se que as faculdades parapsicológicas são, espontâneas e incontroláveis. Existem em nós mas não se manifestam, não se exteriorizam, frequentemente.

A dona da casa sabia parapsicologicamente, inconscientemente, o que sucederia. Tal conhecimento era tanto mais forte, "lutando" mais para passar ao consciente, quanto mais perigoso se apresentasse, ou seja, estivesse mais envolvido em emotividade. Pois bem, sabemos que os atos psíquicos, conscientes ou inconscientes, se exteriorizam através de reflexos fisiológicos. Portanto não seria difícil para o animal captar sensorialmente tal reflexo, acostumado como estava a conviver com sua dona, que além disso, confessava, estar emotivamente ligada ao gato Mulle.

Outro ponto que nos chama a atenção é o fato de o gato ter morrido no ataque. A própria dona diz: "Não consigo entender porque o instinto que o havia pressentir com tanto exatidão o perigo, não o tenha induzido a salvar-se conosco".

Acontece que o gato nunca "pressentiu" nada; limitava-se a sentir, captar (como é lógico, sem racionalizar) a inquietude que sua dona inconscientemente exteriorizava.

Muito importante nos animais chamados “domésticos” é o fator afetivo que faz com que as consequências de suas captações sensoriais sejam muito mais acentuadas. É conhecida a inanição voluntária que chega até a morte, em animais enjaulados ou em cachorros separados de seus donos.

Rosa Gaggero apresentou à Sociedade Protetora de Animais em Turim, um relatório acerca do cachorro Wamar. Seu proprietário, o Cap. Aviador Mario Galli, morreu em combate em 27 de julho de 1936 em Lekenti, Abissínia. O cachorro, que tinha ficado em Turim, começou, neste mesmo dia, a apresentar sinais de grande inquietude e, agitado, cheirava o ar com intensidade. Refugiou-se no quarto do seu dono, ao pé da cama, recusando comida e bebida. Morreu de inanição, apesar das (vãs) tentativas de um veterinário. O telegrama anunciando a morte de Galli à família chegou poucos dias depois.

Também Lord Carnavon possuia um cachorro tão ligado a ele, que sofria visivelmente quando ele se ausentava por algum tempo. No dia da morte de Lord Carnavon, estando este bem longe de seu cão, na mesma hora da morte...o cachorro começou a correr pelo palácio inglês. Uivava desesperadamente e, de repente caiu morto.

A explicação para os dois casos é idêntica: por mais emotivamente que os donos estivessem ligados a seus cachorros é impensável que não estivessem mais ligados a seus familiares; além disso, é impensável que os últimos pensamentos do moribundo fossem dirigidos aos cachorros e não aos familiares: houve processos de sugestão telepática (S.T.) dirigida aos familiares e foi destes que os cachorros perceberam em sinais corporais.

Transferência de doenças

Por certo que os feitiços de transferência de enfermidades são muito abundantes. Procurando uma base objetiva sobre a qual fundamentar tal superstição, ocorre-nos que poderia estar nas enfermidades contagiosas: bom número delas são comuns para o homem e para o animal. Pela mentalidade primitiva do feiticeiro, “não se pode dar e ao mesmo tempo reter uma coisa, consequentemente, se transmite sua própria enfermidade a um ser qualquer, esta o deixa”.

Os cortesãos de Jaime I, da Inglaterra, após batizar e vestir um porquinho, , pretendiam na base de encantamentos, transferir-lhe a enfermidade do soberano. O rei morreu. A história não se preocupou em relatar-nos nada acerca do posterior “estado de saúde” do porco.

Sugestão e veneno

As práticas são muito variadas. Vejamos a seguinte:

“Fazia-se uma bolinha de farinha embebida na urina do enfermo e era jogada fora com a esperança de que fosse comida por algum cachorro esfomeado. Se assim sucedesse, o animal ficaria doente e o paciente curado”. Não é preciso dizer que, para o doente que acreditasse em tal disparate, a sugestão estava garantida. Se o cachorro “vira-lata” ficasse doente ou não, é outro assunto, que não preocupava a ninguém investigar.

Esta crendice que envolve quase todas as “superstições mágicas” é antiquíssima. Anteriormente já nos referimos ao “tratamento” recomendado por Demócrito contra as picadas do escorpião: montar num asno e contar-lhe o acontecido, sussurrando ao seu ouvido. Os efeitos, pretendia-se, passavam por completo ao pobre animal.

Um missionário, o Pe. Trilles, presenciou uma cerimônia de “transferência terapêutica” realizada por um feiticeiro da tribo “fang”. Nela houve de tudo para provocar a sugestão do enfermo: cânticos, rezas, danças até o esgotamento, “passes magnéticos”, etc. Finalmente, o enfermo se acalma aos poucos, após suar em abundância, adormece calmamente, “enquanto o animalestremece, geme e cai por terra, e muitas vezes, morre agitado por estremecimentos convulsivos...Neste caso, geralmente usam um cabrito e mais frequentemente um cachorro de estimação do enfermo. Para impressionar favoravelmente ao enfermo (sugestão), o animal ou a árvore sacrificados podiam ser envenenados anteriormente com uma droga de efeito progressivo.

O caso é que a crença na possibilidade de “enfeitiçar” (para matar, fazer adoecer ou curar) aos animais, subsiste ainda em nossos dias. Inclusive, nos meios mais sofisticados é possível encontrar “relíquias” de tais idéias supersticiosas: na Inglaterra, os cavalos que puxam as carruagens mais aristocráticas levam certos adornos de couro, cuja finalidade primitiva era neutralizar o efeito dos “maus olhados”; até pouco tempo pensava-se que os animais eram suscetíveis de sofrer de “má vontade” por parte das pessoas que tivessem inveja dos donos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Na fronteira da morte

A ciência começa a decifrar as experiências extraordinárias de quem quase passou para o lado de lá ¿ e a revelar o que todos sentimos no fim da vida
Marcos Nogueira, depoimentos a Stefan Gan


A morte não é mais a mesma. Hoje um coração parado não significa que seu dono vá, necessariamente, passar para o lado de lá. Graças a uma série de procedimentos médicos e um aparelhinho chamado desfibrilador, uma parcela razoável de pacientes dados como mortos tem sido "ressuscitada" nas UTIs mundo afora. Várias dessas pessoas têm histórias para contar. São histórias que desconcertam a ciência com perguntas muito difíceis - e que só agora começam a ser respondidas.

Muitos dos que estiveram na fronteira da morte - algo entre 6% e 23% - relatam experiências místicas: túneis que terminam em luzes celestiais, encontros com seres igualmente luminosos, memórias de uma consciência descolada do corpo físico, uma sensação indescritível de paz. Essas lembranças não raro incluem descrições detalhadas de fatos ocorridos entre a "morte" e a "ressurreição". Coisas que, diz a lógica dos vivos, não poderiam ser recordadas por pessoas com atividade cerebral nula.

A veracidade desses relatos (leia alguns depoimentos ao longo desta reportagem) nunca pôde ser provada. Mas os pontos comuns a todas as narrações trouxeram a desconfiança de que se tratava de algo além de mentiras ou delírios. Como é cientificamente inadmissível que mortos tenham qualquer experiência, as estranhas ocorrências foram batizadas de experiências de quase-morte (EQM) - tradução aproximada de near-death experiences, termo cunhado pelo médico americano Raymond Moody Jr., pioneiro no estudo do assunto.

A primeira obra de Moody sobre EQMs, A Vida Depois da Vida, foi publicada 30 anos atrás. Nela, a pesquisa de campo - o autor catalogou 150 casos -- culmina em conclusões de forte inclinação espiritualista. Sejamos razoáveis: mesmo para os céticos, não é difícil se deixar impressionar pelas histórias dessas pessoas. Assim, foram poucos os cientistas com um nome a zelar que se atreveram a explorar a área. O campo ficou livre para os esotéricos, embalados pelos mais de 13 milhões de livros vendidos por Moody. "Por ser muito explorado em meios nada científicos, o assunto virou tabu", afirma a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, da UFRJ, para quem as experiências refletem reações normais de cérebros moribundos.

A situação começou a mudar na virada do milênio. Sem ligar para a rejeição da academia, meia dúzia de corajosos dos EUA e da Europa entrou de avental e tudo nesse pântano entre a ciência, a religião e a filosofia. Seus trabalhos detectaram os processos cerebrais que detonam os eventos da experiência de quase-morte. E mais, fornecem indícios de que a luz no fim do túnel talvez seja experimentada por todo mundo na hora derradeira.

Isso não é pouca coisa. Mas faltam ainda encaixes essenciais para que o quebra-cabeça faça sentido. Se não foi encontrada nenhuma prova da existência da vida além-túmulo, também não se acharam provas de que ela não existe. Falta descobrir o que é a luz. Decifrar o que nos reserva a morte. Para isso, a ciência vai ter de entrar mais fundo no pântano e, quem sabe, expandir suas próprias fronteiras.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Fenômenos Espíritas*

A MORTE E O DUPLO
O tema não é novidade para os estudiosos da Doutrina Espírita. Autores vários trataram-no com detalhe e inequívoca propriedade, oferecendo-nos assim, preciosos e substancias subsídios. Pinçamos, dentre esses autores, alguns não muito conhecidos nos arraiais espiritistas, sobressaindo-se, preliminarmente, FLORENCE MARRYAT. Em sua obra “ THE SPIRIT WORLD”, insere-se 0 seguinte caso:
Entre as minhas mais caras amigas figura uma jovem das altas classes da aristocracia, moça dotada de faculdades medianímica maravilhosas – apesar de só ser conhecida por amigos raros e íntimos, por causa dos eternos preconceitos... Há alguns anos, teve ela a desdita de perder a irmã mais velha, aos vinte anos de idade, arrebatada por uma tremenda pleuris. Edith ( é o nome que lhe darei) não em ESTODO DE CLARIVIDÊNCIA, assistiu ao processo de separação do espírito do corpo. Contou-me ela que, durante os últimos dias de sua vida terrestre, a pobre doente se tinha tornado irrequieta, superexcitada, e que em delírio, constantemente se mexia na cama, pronunciando frase e palavras sem nexo. Foi então que começou Edith a lobrigar, como névoa, uma espécie de fumaça que se lhe formava em torno da cabeça, onde, condensando-se e rarefazendo-se gradualmente, terminou por assumir as proporções, as formas e os traços da imã moribunda, a tal ponto que lhe reproduzia todas as linha e aspectos.Paralelamente, ao declinar do dia a agitação da doente ia diminuindo, até, com o cair da tarde se transformou em profundo esgotamento, precursor da agonia. Edith contemplava com todo o interesse a irmã, cujo rosto se tinha tornado lívido e cujo olhar se tinha apagado. Em cima, porém, a forma fluídica purpureou e pareceu animar-se a pouco e pouco à custa da vida que rapidamente abandonava o corpo. Mais um momento, e a jovem moribunda jazia inerte e sem sentidos no leito; mas a forma, essa, já se tinha então transformado em Espírito. Durante esse tempo, cordões luminosos, semelhantes a fluorescências elétricas, ligavam-se-lhe ao coração, ao cérebro e aos outros órgãos vitais. Chegando o momento supremo, o Espírito oscilou por algum tempo, de um lado para outro, até que logo depois ficou de pé junto ao corpo inanimado. Era ele de muito débil aparência, mal podendo suster-se, posto que reproduzis-se fielmente o corpo físico.Enquanto Edith contemplava as maravilhas de tal cena, duas luminosas formas então se apresentaram nas quais ela reconheceu o pai e a avó, mortos naquela mesma casa. Aproximaram-se ambas do Espírito recém-nascido, ampararam-no afetuosamente, apertaram-no em seus braços, enquanto a cabeça dele pousou inerte num dos ombros paternos. Assim ficaram durante algum tempo, até o momento em que pareceu que o Espírito havia recobrado forças. Nesse momento, abraçaram-no e com ele seguiram para a janela, por onde passaram e desapareceram.A morte não será então mais do que o desdobramento integral e definitivo, a exteriorização de todo o ser psíquico, com sua força vital, com a sua força organizadora da matéria, com a sua sensibilidade, a sua consciência e o seu princípio pensante.
O RELATO DE DOROTHY MONKA REVISTA LIGHT, 1922, insere um relato de DOROTHY MONK, dirigido ao editor desse periódico, sobre o fenômeno que ocorreu durante a desencarnação de sua genitora. Ei-lo:Em nossa família fomos testemunhas de um fenômeno extraordinário no leito de morte de minha mãe, falecida a 02 de janeiro de 1922. Este fenômeno nos impressionou profundamente, pelo que ansiosamente, vimos pedir nos esclareça com a sua experiência.Depois de uma longa enfermidade, agravada ainda por um ataque de influência gástrica, minha mãe veio a falecer de parada cardíaca...Pelas 07 horas da noite fatal, a doente, em estado comatoso, abriu a boca; desse momento em diante nós começamos a observar uma pequena nuvem branca, que se formava sobre a sua cabeça, prolongando-se até a guarda superior da cama. Saía da cabeça mas se condensava principalmente ao lado da cama. Permanecia suspensa no ar, qual nuvem densa de fumaça branca às vezes opaca bastante para não nos deixar bem perceber a cabeceira da cama; variava, porém, incessantemente de densidade, se bem que não lhe notássemos qualquer movimento.Minhas cinco irmãs, estavam presentes e todas víamos esse estranho fenômeno; meu irmão e meu cunhado chegaram mais tarde, mas ainda a tempo de poderem observá-lo também. Uma luminosidade azul difundia-se ao redor e, de tempos em tempos, percebiam-se vivas centelhas de cor amarelada. Notamos que o maxilar inferior da moribunda continuava a abrir-se lentamente. Durante algumas horas o fenômeno não se modificou; apenas uma espécie de auréola de raios amarelados apareceu circundando a cabeça da enferma. Por volta de meia noite tudo desapareceu, embora o falecimento só se viesse a dar às 7 horas e 30 minutos.Às 6 horas e pouco, uma das minhas irmãs, que repousava em um outro quarto, ouviu uma voz dizer-lhe: “Ainda uma hora de vida, ainda uma hora!”. Levantou-se muito impressionada e veio assistir aos últimos momentos de nossa mãe, que exalou o último suspiro, de fato, uma hora e dois minutos após haver minha irmã ouvido a voz premonitória...”
O editor da LIGHT DADID GOW foi à casa de DOROTHY MONK, a fim de discutir com as testemunhas sobre o fenômeno que haviam presenciado.
CASOS DE EXTERIORIZAÇÃO DO PERISPÍRITO RELATADOS POR ERNESTO BOZZANOERNESTO BOZZANO, em sua obra “EM DEFESA DO ESPIRITISMO”, que no Brasil recebeu o título de “METAPSÍQUICA HUMANA”, ao referir-se a vários casos de EXTERIORIZAÇÃO DO PERISPÍRITO, no leito de morte, observa que as descrições a respeito concordam entre si, nos seguintes e fundamentais aspectos.1 – Emanação proveniente do corpo do moribundo de uma substância semelhante ao valor que se condensa e paira sobre o mesmo, tomando-lhe a forma e aparência;2 - A intervenção de entidades, geralmente familiares e amigos do moribundo, que vêm assistir o Espírito na crise suprema.Em seguida, o autor de “ A CRISE DA MORTE” evoca o testemunho de outros que pela atividade que exerciam, puderam conviver constantemente com o fenômeno de “BILOCAÇÃO NO LEITO DE MORTE”. Entre esses autores figura a enfermeira diplomada JOY SNELL, que escreveu “THE MINISTRY OF ANGELS”, onde se lê:
“Quando me fiz enfermeira, profissão em que permaneci durante vinte anos, tive ocasião deassistir numerosas pessoas morrerem, podendo freqüentemente observar essa condensação da forma fluídica por sobre o corpo dos moribundos, forma sempre semelhante àquela que se desprendia e que apenas condensada, me desaparecia da vista”.
Eis o que o Espírito GEORGE PELHAM respondeu ao DR. RICHARD HODGSON (da Sociery for Psychical Research – SPR), através da médium LEONORA PIPER (1857-1350):
“Não acreditava na sobrevivência da alma. Esta crença estava fora daquilo que a minha inteligência não podia conceber. Hoje pergunto a mim mesmo como me foi possível dela duvidar. Temos um DUPLO FLUÍDICO DO CORPO FÍSICO, que persiste, sem qualquer alteração, depois da dissolução do corpo”.
“THE METAPSYCHICAL MAGAZINE”, DE Londres, Inglaterra, referente ao número de outubro de 1896, citado por Bozzano, transcreve o relato de um missionário de retorno do arquipélago de Taiti:
“No momento da morte, os aborígenes acreditam que s alma se retira para a cabeça, para daí exteriorizar-se. Desde que o moribundo deixa de respirar, uma espécie de vapor se desprende da cabeça e se condensa a pequena distância sobre o corpo, ao qual fica ligado por meio de um cordão formado da mesma substância. Esta substância aumenta consideravelmente de volume e toma os traços do corpo de que sai. Quando, enfim, este se torna gelado e inerte o cordão se dissolve e a alma, então livre, voa no meio de mensageiros invisíveis que parecem assisti-la”.
Notável poder de observação dos aborígenes do Taiti, revelando, nos mínimos detalhes, o processo de desencarnação. Identifica-se, plenamente, com as descrições dos videntes do mundo civilizado, sobre os trâmites da separação definitiva do PERISPÍRITO do CORPO FÍSICO. Acresce um singular detalhe:
O registro de mensageiros espirituais, que interveem, assistindo o Espírito do moribundo durante a “CRISE DA MORTE”. Essa concordância, vem autenticar o valor científico das revelações acerca da perturbadora transição do Espírito para a esfera imponderável. A objetividade do fenômeno consubstancia, por outro lado, a realidade do desdobramento fluídico.Eis aí provado um fato que a própria História registra, embora não se lhe reconheça origem tão real e inequívoca como os videntes de todas as latitudes. É como uma advertência aos que tentam, sem fundamento, negar a sobrevivência da alma, que pode ser demonstrada pela pesquisa em torno dos fenômenos anímicos.“...uma espécie de vapor se desprende da cabeça e se condensa a pequena distância sobre o corpo...”(trecho da observação dos aborígenes).
DR ALFRED ERNY, pesquisador francês, autor de “PSYCHISME EXPÉRIMENTAL”, oferece-nos o seguinte relato sobre o fenômeno em questão:
“O ESPÍRITO SAI DO CORPO PELO CRÂNIO”. Os vidente notaram que logo após esta saída, uma nuvem vaporosa se eleva acima da cabeça, e tomando a forma humana condensa-se pouco a pouco, assemelhando-se ao morto cada vez mais”.
No rol das pesquisas pré-Kardecianas, assume notoriedade o trabalho desenvolvido pelo médium norte-americano ANDREW JACKSON DAVIS. Eis o que observou durante a desencarnação de uma velha senhora, fato incluído em seu livro “GRAND HORMONY”.
“O processo começa por uma concentração no cérebro, que se tornava cada vez maisluminoso à proporção que as extremidades escureciam. Principia então o novo corpo a erguer-se, desligando-se primeiro a cabeça... Entre ambos havia um laço vital luminoso, correspondente ao cordão umbilical... Quando o cordão se rompeu (ou se dissolveu, segundo os aborígenes), um fragmento desse cordão fluídico reverteu ao corpo, preservando-o da putrefação imediata. Logo depois, vieram ao seu encontro dois Espíritos amigos que ajudaram o recém-desencarnado em seus derradeiros momentos naquele ambiente.
A PROVA MATERIAL DO DUPLO É FORNECIDA PELA FOTOGRAFIA
“Em março de 1861” - escreve o Professor CESARE LOMBROSO na obra “RICERCHE SUI FENOMINI IPINOTICI E SPIRITICI” - , “MUMLER, gravador de casa BIGELOW BROS & KERMAND, que dedicava suas horas de folga à fotografia, viu certa vez aparecer em umas das suas provas uma figura estanha ao grupo que fotografara”. Estranhou o fato. Mas, uma segunda prova não mudou o resultado. Esta seria, conforme Cesare Lombroso, a primeira fotografia espiritista ou transcedental. O acontecimento causou grande sensação. Mumler foi assediado por pessoas que vinham de todas as partes, levando-o a abandonar a profissão de gravador a abrir um estúdio em Nova Iorque. Mais tarde, o fotógrafo seria julgado sob acusação de bruxaria e fraude, sendo absolvido por falta de provas.
O editor DOW, de Boston (U.S.A), tinha entre os empregados uma jovem a quem era afeiçoado e que morreu aos 27 anos de idade. Sete dias depois de sua morte, um médium lhe disse que uma bela jovem queria vê-lo e oferecer-lhe rosas que tinha nas mãos. Quando Dow esteve com HENRY SLADE, este escreveu automaticamente – “Estou sempre convosco”. E a seguir a assinatura da morte.De volta à cidade de Boston, Dow visitou o médium HARDY, quando recebeu mensagem da amiga sugerindo que ele procurasse o fotógrafo Mumler. Através da Sra. Mumler, em transe, a jovem desencarnada avisou:
“Hoje terá você meu retrato. Estarei perto de você, apoiando a mão em seu ombro e com uma coroa de flores na cabeça”’.
E assim aconteceu. Ao revelar a chapa fotográfica, lá estava, nitidamente, a jovem na pose anunciado. O casal Mumler jamais vira a amiga de Dow...

AS EXPERIÊNCIAS DE ALBERT DE ROCHAS
Segundo as pesquisas de EUGENE-AUGUSTE-ALBERT – Conde DE ROCHAS D’AIGLUN, as fotografias espiritista classificam-se:
A –retratos de entidades espiríticas, invisíveis em condições normais;B- flores, escritos, coroas, luzes, imagens estranhas ao médium e ao do operador no momento da impressão da chapa;C – imagens de formas materializadas, visíveis por todos os assistentes;D – reprodução do duplo de pessoas viventes, e, E – provas nas quais parece que a revelação nada tenha feito a aparecer, porém nas quais os médiuns e os clarividentes distinguem uma imagem que ali consta, absolutamente autônoma da personalidade do observador.
Conquanto haja concordância quanto ao processo da transição, o Espírito fica em estado particular de perturbação, cuja duração depende do estádio moral do desencarnado. Eis, a propósito, o que sentenciou o Espírito FELÍCIA SCATCHERD, estudiosa, quando encarnada, dos FENÔMENOS DE ECTOPLASMIA:
“Nenhum peregrino do mundo dos vivos chega a este mundo pela mesma porta. O meio que aqui nos recebe se apresenta a cada um de modo inteiramente diverso”.


*Textos extraídos do livro "Dos Raps à Comunicação Instrumental", de Carlos Bernardo Loureiro

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Fenômeno da Morte

Marco Tulio Michalick

A morte é algo que intriga a maioria das pessoas. Muitos não querem pensar nela, mas é interessante imaginar o que nos espera após o fenômeno da morte. Para aonde vamos? Esta é a pergunta mais comum. Cada religião interpreta de um jeito. Algumas pregam que as pessoas passarão pelo purgatório antes de entrar no céu ou no inferno. Outra hipótese é a de que ficaremos aguardando o dia do juízo final. O espiritismo, assim como outras doutrinas, afirma a realidade da reencarnação e que o fenômeno da morte é apenas uma mudança de plano.As pessoas que não acreditam na reencarnação normalmente fazem chacotas com os que acreditam, dizendo que "ninguém até hoje voltou para dizer como é do outro lado". Mas, por meio da mediunidade, os espíritos enviam mensagens, escrevem livros e descrevem como é do "outro lado". Além disto, a experiência de quase-morte é uma comprovação de quem esteve do "outro lado". Afinal, a pessoa é considerada clinicamente morta e depois de alguns minutos, retoma ao mundo material, sem que a medicina consiga provar e comprovar como ocorre este fenômeno. Pesquisas nesta área oferecem relatos impressionantes. Um destes é o de um rapaz que, após ser considerado clinicamente morto pelos médicos, deixou seu corpo e passou a caminhar pelos corredores do hospital. Saiu do local e foi passear no parque. Este homem declarou ter visto um conhecido neste parque o que depois foi confirmado pelo outro. Mas do seu relato, o que mais impressionou foi o fato de ter presenciado o atropelamento de um homem na rua. O homem, após desencarnar, chegou a conversar com este paciente. Depois, uma forte luz levou o atropelado. Logo após, o paciente sentiu-se atraído novamente para o hospital. Quando comentou o que viu em sua EQM (Experiência de Quase Morte) para algumas pessoas, elas checaram junto à polícia as informações sobre o atropelamento, que foi confirmado pelas autoridades.Os materialistas são os que mais sofrem ao pensar na morte. Geralmente, são criaturas apegadas demais aos bens terrenos e ao pensar na perda dos prazeres triviais, sofrem por antecipação. Esta preocupação poderá acompanhá-las além túmulo. Em Temas da Vida e da Morte, o espírito Manoel Philomeno de Miranda explica que "à medida, porém, que se aclaram os enigmas em torno da realidade post mortem, em que os fatos demonstram o seu prosseguimento, oferecendo uma visão correta sobre a sua continuação, o temor cede lugar à confiança e as dúvidas são substituídas pela certeza da perenidade do ser, que se sente estimulado a preparar, desde então, esse futuro, no qual a felicidade possui uma dinâmica que fomenta o progresso incessante, em decorrência do esforço empreendido por quem deseja alcançá-lo". Assim, o materialista começa a ter uma nova visão e convicção com relação ao fenômeno da morte, mudando sua forma de pensar e agir.A morte é uma conseqüência da vida, mas a vida é uma conseqüência da Vida Maior. Pensando desta forma, descartamos a palavra morte no seu sentido natural. Em seu lugar, coloquemos vida, ficando "vida após a vida". O que é na realidade o certo, pois deixamos a vida material para vivermos uma outra, a espiritual, alternando entre uma e outra, prosseguindo em nossa evolução espiritual.A colheita é obrigatóriaO que nos espera do "outro lado" pode ser comparado por meio de uma metáfora, a plantação na lavoura. Iremos colher dependendo do que plantamos, ou seja, do esforço aplicado naquele trabalho, das condições de aproveitamento do tempo, da perseverança em vencer os obstáculos, e finalmente, da disposição em dividirmos esta colheita com outras pessoas. Devemos fazer uma análise da nossa "plantação" e nos perguntarmos: Estou plantando o suficiente para ter uma boa colheita? Esta é uma forma sutil de sabermos o que colheremos do "outro lado".Joanna de Angelis, em Dias Gloriosos, explica que "face à conduta durante a existência física, de certo modo vão sendo delineados os processos para a libertação pelo veículo da morte, cuja ocorrência é muito mais grave do que pode parecer ao observador menos cuidadoso. Morremos ou desencarnamos conforme vivemos. Os pensamentos e atos são implacáveis tecelões que se responsabilizam pelo desenlace final que liberta o espírito do corpo. Desse modo, a ocorrência terminal, encarregada de produzir a desencarnação, é resultado de todo o processo vivido durante o estágio orgânico. Cada qual experimenta o curso libertador de acordo com o procedimento mantido enquanto encarnado, o que se lhe transforma em futuros programas existenciais".Não existem penas eternas. Os que se achavam nos Infernos (planos inferiores) podiam trabalhar para dali saírem, desde que tivessem vontade. Os que se achavam no Céu (planos superiores) também prosseguiam trabalhando por uma posição cada vez mais elevada. Todas as crianças eram recebidas igualmente, fossem ou não batizadas. Cresciam no Outro Mundo; jovens lhes serviam de mães, até que chegassem as mães verdadeiras".Deus é perfeito em sua criação. Ele nos dá inúmeras condições de evoluir. Ninguém fica desamparado, seja neste plano ou nos outros. Cabe a nós, e somente a nós, decidirmos em que condições queremos viver, seja qual for o plano. Vamos trabalhar em prol do bem, pois estaremos atraindo bons fluidos e pessoas afins para o nosso desiderato. Obstáculos não vão faltar, mas teremos a mão do companheiro ao lado formando uma corrente positiva, fortalecendo nossas intenções e purificando os pensamentos.Não devemos temer a morte, e sim, evoluir nesta vida, afinal, uma outra vida nos espera do "outro lado".

terça-feira, 21 de abril de 2009

TIPOS DE ESPÍRITOS

OS SUSTENTADORES
Sustentadores são aqueles mentores espirituais de luz, amparadores e responsáveis pela estabilidade e proteção dos trabalhos espirituais e mediúnicos. Toda vez que um grupo de pessoas se reúnem na promoção de trabalhos espirituais de caráter socorrista e doutrinário, forma-se no plano espiritual um mesmo grupo correspondente de Mentores Espíritos de Luz para dar suporte, ensinamento e apoio a esses trabalhos. Todos nós carregamos conosco uma correspondência espiritual, companheiros, amigos, protetores, guias e mentores para suporte de todo tipo, assunto esse que demoraríamos uma obra inteira para abordarmos, o que não é objeto do presente trabalho, entretanto, se faz necessário observar esta correspondência como forma basilar para o que modestamente pretendemos expor.

OS RECÉM DESENCARNADOS E RECÉM SOCORRIDOS

Fato de muita importância e que muitas vezes vem se tornando um conflito para alguns de nossos companheiros doutrinadores é o tratamento doutrinário destinado àqueles nossos irmãos recém desencarnados. Não oferecem à primeira vista dificuldades de reconhecimento, isto é, são facilmente identificáveis, devendo sempre o doutrinador carregar consigo a cautela devida, para não ser enganado. Manifestam-se, regra geral, pela maneira como se apresentam a partir da incorporação, demonstrando comportamento angustiante, desesperado e confuso, quase sempre não se lembrando do que aconteceu.Muitas vezes chegam queixando-se de frio, as mãos do médium normalmente tornam-se extremamente frias, isto significa que o espírito ainda está ligado ao seu corpo após a morte, ou seja, ao cadáver e, se disser que está no mais absoluto escuro, com certeza ainda encontra-se no caixão, revelando na conversação a realidade que está vivendo, que está escuro e com muito frio, neste caso o doutrinador deve concentrar-se com muito amor e carinho e oferecer sua mão dizendo que irá puxá-lo para fora do local onde se encontra dizendo que o trará para um lugar quente, iluminando e seguro, porém o doutrinador deve realmente acreditar que estará dando a mão e puxando o espírito para fora do caixão.

O OBSESSOR

• OBSESSÃO: Impertinência excessiva. Idéia fixa, mania.

• OBSESSOR: Aquele que pratica obsessão.

• OBSEDAR: Prática da obsessão. Ficar com um idéia fixa.

• OBSEDADO: Vítima do obsessor A obsessão é um estado constante que se instrumentaliza através de um processo de vingança. Invariavelmente é perseguidor e vem dotado de um comportamento moralmente deseducado. O espírito perseguidor busca alívio para o seu sofrimento fazendo sofrer aquele que o feriu, tornando-se ambos infelizes e envolvendo ainda outros nas tramas de suas desgraças. Porém, no plano espiritual tudo está previsto, ao mesmo tempo em que permitem a cobrança de nossas faltas, nos liberam, pelo resgate.

O QUE É UM ESPÍRITO OBSESSOR?

São espíritos embrutecidos pelo tempo. Parados, estagnados, num ódio ou numa obstinação extrema que já quase nem sabem porque. E, na maioria das vezes, já estão cansados, muito cansados desta condição. Apesar de muitos não demonstrarem isto, eles anseiam pelo momento do reencontro com o Pai Maior, por isso cada gota de amor a eles dispensada é muito valiosa.Esses espíritos são difíceis? Sim. Porém não devemos evitá-los pois é muito fácil doutrinarmos espíritos que já estão esclarecidos, ou os chamados “bonzinhos” , pois eles já estão prontos para irem para a luz. Não que eles não mereçam atenção, porém quando eles chegam, a doutrina deve ser mais rápida. Devemos deixar para nossos irmãos Protetores o maior esclarecimento à eles. Nós devemos apenas conduzi-los à luz. Pois é o que eles querem.

O OBSESSOR POR AMOR

Como já vimos anteriormente um obsessor é um espírito deformado pelo ódio, pela revolta, pela dor, ou até mesmo pelo amor.Não existem apenas espíritos obsessores pelo ódio, há muitos espíritos há muitos espíritos obsessores pelo amor, pois é muito difícil para eles serem separados de seus entes queridos e principalmente de seu grande amor.Como sabemos o amor e o ódio estão separados por uma barreira quase invisível, então muitas vezes quando pensamos que um espírito está com ódio do outro, na verdade muitas vezes é apenas um disfarce para esconder a dor do amor não correspondido, de um grande mau entendido ou até mesmo do medo de ter seu amor rejeitado.A obsessão pelo amor é a pior de todas, pois aquele que ama não pode imaginar e nem aceitar que está atrapalhando seus enter queridos. Ele julga que está ali para ajudá-los, que eles não podem viver sem sua ajuda.

O OBSEDADO

O ser humano objeto alvo do processo de obsessão, ensina a doutrina básica, tratar-se de alguém cujo débito é muito elevado diante da lei divina, uma vez que se presume tratar-se de alguém responsável por comportamentos graves contrários á Justiça Divina, em encarnações passadas.As ações cometidas contra nossos irmãos, ações essas contrárias à lei divina, de caráter grave ou ainda aquelas ausências de ações quando necessárias e de prejuízo do próximo, carregam consigo gravidade semelhante, sujeitando seu autor aos reveses e á ação incontinente de seus desafetos, desencadeando o processo de resgate.Fatos como esse ensejam uma relação de vingança corporificando-se a esta altura uma relação obsessiva, que por mais vezes acabam não sendo desenfreadas e levadas a efeito pela própria vítima, em muitos casos já até tendo o fato como perdoado, perdoando, desta feita seu próprio algoz, mas sim exercendo-se por alguém cujo coração foi ferido com referida conduta, não perdoando e obsidiando propriamente dito o causador daquele resultado maléfico, não importando nesse momento a posição da vítima em questão com relação a este feito. O que quer dizer que mesmo sem a autorização da vítima, pode outro espírito qualquer tomar suas dores, por razões diversas, como pode acontecer nos casos de parentesco ou relações afetivas aproximadas, estando ou não aquele cuja obsessão deve recair encarnado ou não, lembrando-se ou não da ofensa cometida, tão pouco tenha ela ocorrido nesta ou em qualquer outra existência.)

O SUICIDA

Quando o espírito de um suicida vem até nós para ser socorrido ele ainda vive o instante de sua morte, pois quando uma pessoa comete o suicídio ela acha que vai acabar com todos os seus problemas, que poderá encontrar mais rapidamente a tranqüilidade ao lado de Deus, porém, o que ele não sabe é que perante Deus este é um dos piores delitos, pois ninguém pode tirar o que Deus nos deus,. O Dom da vida.Quando é cometido um desatino destes o espírito é levado imediatamente ao “Vale dos Suicidas” , onde permanece revivendo incessantemente o momento do suicídio até que complete o tempo que ainda teria de encarnado, pois enquanto estamos encarnados é porque temos uma missão a cumprir e quando de súbito, propositadamente a interrompemos, acabamos por mudar todo um processo de vida, não só do espírito que se suicidou mas sim de todo um grupo de espíritos encarnados, pois além de deixarmos de cumprir nossa missão ainda não permitimos que os outros que encontram-se a nossa volta e que necessitariam de nossa ajuda consiga cumprir a sua missão, além do que o suicídio também o impedirá de reencontrar, de pronto, seus antigos afetos e familiares já desencarnados, que ansiava por reencontrar.Um suicida quando chega a uma sessão socorrista é logo identificado pois uma das características mais comuns é que continua com a arma do crime nas mãos e por mais que tente soltá-la não consegue.

O DEVEDOR

São chamados devedores todos aqueles espíritos que não se perdoam pelos erros cometidos,. Acham que jamais poderão o “premio” de conhecer a luz pois não acreditam serem merecedores. Na maioria das vezes quando chegam até uma “mesa socorrista” eles mesmos se punem, são seus próprios obsessores, alguns se chicoteiam, outros se acorrentam, etc. Quando explicamos a eles que já receberam a graça da a ocolhida da Luyz eles se recusam a ir dizendo que não são merecedores, que seus crimes foram imperdoáveis e que por isso merecem continuar nas trevas pagando muito mais ainda pelos seus erros, eles anseiam por castigos e dor achando que isto irá purtificá-los.Eles têm medo de reencontrar suas vítimas achando que elas jamais o perdoarão, pois eles mesmos não se acham dignos de perdão.

A PSICOGRAFIA

• PSICOGRAFAR: Escrever (o médium) o que lhe dita um espírito

• PSICOGRAFIA: Descrição da mente e suas funções. Escrita de um espírito pela mão do médium.

• PSICÓGRAFO: Pessoa versada em psicografia. Médium que escreve sob a ação de um espírito.Durante um trabalho de mesa socorrista pode-se utilizar vários tipos de trabalhos mediúnicos, porém os mais utilizados são a psicofonia, comunicação mediúnica através da fala, a psicografia, comunicação mediúnica através da escrita.Às vezes durante um trabalho de mesa socorrista aparecem espíritos que não conseguem se comunicar através da fala e por isso utilizam-se da escrita para comunicarem-se.Como o doutrinador perceberá que o espírito quer escrever se ele não consegue falar? O doutrinador deve estar sempre atento a tudo o que acontece em um trabalho socorrista. Deve observar todos os movimentos dos médiuns ali incorporados. Quando um doutrinador aproxima-se para o início de uma doutrinação e esgota todos os meios para conseguir se comunicar verbalmente, antes de encerrar a dourtinação deve perceber se o espírito ali presente não está ansioso, nervoso. Normalmente um espírito que quer escrever fica movimentando a mão como se estivesse escrevendo


.PARA SABER MAIS:INSTRUÇÕES BÁSICAS PARA UM DOUTRINADORAutora: Doris Carajilescov PiresEditora: Madras

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Velocidade da Luz

Histórico
Os antigos pensavam que a luz tinha velocidade infinita, achando que ela poderia percorrer qualquer distância, por maior que fosse, sem gastar nenhum tempo para isso. Talvez o primeiro a tentar medir a velocidade da luz tenha sido Galileu. Tentou mas não conseguiu, com os meios que dispunha, porque a luz é rápida demais. No tempo que você leva para piscar os olhos ela já percorreu a distância do Oiapoque ao Xuí. Hoje todo mundo sabe que a velocidade da luz é aproximadamente 300.000 quilômetros por segundo. Um valor muito bem conhecido e certamente um dos melhor determinado em todo campo de fenômenos físicos é a velocidade com que a luz se propaga. Além disso, esta constante é uma das de maior importância em toda teoria física. A obtenção da velocidade da luz teoricamente, é feita a partir do mesmo conceito básico que se usa para chegar até a velocidade de propagaçào de uma onda mecânica, ou seja, aceitando que a luz é uma onda. A diferença é que a luz não necessita de um meio material para se propagar, embora ela também se propague em meios materiais.

As primeiras medidas da velocidade da luz
A história da busca de seu valor é natruralmente tão velha quanto a própria ciência. Empédocles foi o primeiro a sugerir que a luz requeria provavelmente um tempo finito para passar entre dois pontos. Galileu foi o primeiro a propor um método para tentar medi-la. A sugestão de Galileu era colocar, o mais afastado possível um do outro, dois homens com lanternas que podiam acender e apagar. Um deles A, descobria sua lanterna, de modo que o outro B, pudesse vê-la. Por sua vez B, descobria a sua no instante em que ele visse a luz de A, e A media o tempo entre descobrir sua lanterna e enchergar a luz de B. Certamente a experiência falhou porque o tempo de reação dos dois indivíduos era grande e também havia variações maiores do que o tempo necessário para a luz percorrer os poucos quilômetros entre os dois observadores, que é de 10-5 s.



Medidas Astronômicas da velocidade da luz
Em 1675 Rømer, astrônomo dinamarquês, fez a primeira medida utilizando uma distância astronômica em vez de terrestre. Ele observou que os eclipses do primeiro satélite de Júpiter ocorriam em intervalos ligeiramente menores menores à medida que a terra se aproximava de Júpiter, de C para A; do que quando ele se afastava de Jupiter, de A para C. Desde que o tempo entre os eclipses, tirada a média durante um ano, era bem constante (apesar do ganho total de 16’26” em 6 meses, seguido de uma perda do mesmo valor por mais 6 meses), Rømer interpretou corretamente o ganho ou a perda como sendo o tempo necessário para os sinais luminosos do eclipse atravessarem o diâmetro da órbita terrestre. Então, como o diâmetro médio da terra é de 302,4 x 106 km, e o tempo de 986 s, ele calculou a velocidade da luz como sendo de 307.200 km/s.
Método de Roemer para a medida da velocidade da luz. O intervalo de tempo entre os eclipses da lua de Júpiter parece maior quando a terra desloca de A para C do que quando ela se move de C para A. A diferença se deve ao tempo que a luz leva para percorrer a distância coberta pela Terra, durante um período de revolução do satélite.
Uma Segunda determinação apareceu por um método completamente diferente, feita em 1729 pelo astrônomo inglês Bradley. Ele evidenciou que a posição de uma estrela, observada de uma direção em ângulo reto com o movimento orbital da terra, é deslocada de sua verdadeira posição por um ângulo de 20,44 segundos de arco, que é chamado de ângulo de aberração, e resulta do fato de que enquanto a luz esta caminhando para o tubo do telescópio, este é deslocado pelo movimento da terra, de uma distância não totalmente desprezível. Nota-se que tg a = v/c onde v é a velocidade da terra e c é a velocidade da luz.

O primeiro método de laboratório para medida da velocidade da luz em distâncias terrestres foi feito pelo francês Fizeau em 1849. Ele usou uma grande roda dentada girando rapidamente em frente a uma fonte brilhante que funcionava da seguinte forma:
A luz emitida por uma fonte S, atravessa a lente convergente L1, é refletida pelo espelho semi-transparente M1 e forma, no espaço, em S1 uma imagem da fonte. O espelho M1 foi coberto com uma película muito fina dando a ele uma propriedade de ser semi-espelhado, isto é a metade da luz que chega nele é refletida e a outra metade é transmitida. A luz, proveniente da imagem S1, penetra na lente L2 e emerge do lado oposto com um feixe paralelo. Após passar pela lente L3, é refletida pelo espelho M de volta, em sentido contrário, mas a sua direção original. No experimento de Fizeau, a distância d entre a imagem S1 e o espelho M foi de 8.630 m. Quando a luz atinge, novamente, o espelho M1 parte dela é transmitida, indo até o olho do observador, após atravessar a lente convergente L4. Assim, o observador verá uma imagem da fonte S1 formada por luz que terá percorrido uma distância 2d, de ida e volta entre a roda e o espelho M.



Experimento de Fizeau
É obvio que o método de Fizeau era certamente uma adaptação altamente mecanizada do método proposto por Galileu. Na experiência de Fizeau a luz, durante o percurso discutido acima, passa por uma roda dentada R1. Se esta roda gira lentamente, a imagem vista pelo observador será intermitente. A medida que sua velocidade aumenta a imagem formada no olho do observador diminui as interrupções. Contudo, podemos ir aumentando a freqüência de rotação da roda até que nenhuma imagem seja formada no olho do observador. Isto ocorrerá quando o tempo gasto pela luz para percorrer a distância 2d for igual ao tempo gasto para girar a fenda de um ângulo equivalente ao ângulo entre dois dentes consecutivos da roda dentada. Sendo isto possível, podemos encontrar uma relação matemática para calcular a velocidade da luz, isto é, o tempo t gasto para a luz percorrer a distância 2d é igual a t = 2d/c. Por outro lado, o tempo t gasto para girar a roda dentada de um ângulo a , pode ser calculado usando a frequência angular da roda; comparando as duas equações para o tempo, temos que 2d/c = 1/2NV sendo N o número de dentes e se a roda dá V voltas por segundo. Como conhecemos os valores de d, a e v, podemos facilmente calcular a velocidade da luz. No primeiro experimento realizado por Fizeau, a roda tinha 720 dentes, v = 12,609 rps, d = 8.630m e o ângulo a = 1/1.440 de rotação. Com isto ele obteve, para a velocidade da luz, o valor de c = 313.300 km/s. Numa segunda tentativa ele melhorou os seus resultados, encontrando c = 301.400 km/s, resultados estes considerados, na época, de grande precisão.
Cornu, que melhorou os detalhes de Fizeau, obteve em 1876 um valor que corrigido era de 299.950 km/s (no vácuo).
Qual é exatamente a velocidade da luz?
Uma medida da velocidade da luz usando lasers, feita pelo Bureau Nacional de Padrões dos Estados Unidos, em 1983, obteve como resultado, 299.792,4586 Km/s, com incerteza de mais ou menos 0,0003 Km/s.
A partir do ano de 1983, por decisão dos órgãos científicos internacionais, a velocidade da luz passou a ser considerada uma constante universal com valor bem determinado, exatamente igual a:
C = 299.792.458 m/s



Relatividade especial e a velocidade da luz
De acordo com a mecânica Newtoniana, não há, em princípio, um limite superior para a velocidade imposta a um corpo. Imaginemos um corpo constantemente sujeito à aceleração da gravidade (g = 9,8 m/s2). Partindo do repouso, após um ano sua velocidade seria igual à velocidade da luz no vácuo, e após dois anos, seria o dobro desta velocidade. assim a velocidade atingida parece ser ilimitada. Mas, quando tentamos obter velocidades tão altas quanto a da luz, observamos um desvio da mecânica newtoniana, sendo esta não adequada à todas as situações.
No contexto da Relatividade Especial, a velocidade da luz é o limite absoluto da velocidade em nosso universo para qualquer objeto que contenha massa real. Isto ocorre porque quando um corpo se aproxima da velocidade da luz, mais e mais da energia fornecida ao corpo aparece sob a forma de massa adicional. Assim, quanto mais rápido o corpo, mais a energia cinética envolvida no movimento tem como efeito principal causar um aumento em sua massa-energia em lugar de velocidade, sendo que a massa-energia vai ao infinito nos limites da velocidade da luz. A síntese disto está expresso em uma das mais importantes equações da física, proposta por Albert Einstein:
E = m*c2



Albert Einstein
"A velocidade da luz em qualquer sistema de referência tem o mesmo valor, independente do movimento do referencial".



Velocidade da Luz no televisor
Objetivo
Medir a velocidade de uma onda eletromagnética usando um televisor.
Descrição
Ligue um televisor, de preferência preto-e-branco, dos antigos, com antena interna e dirija essa antena na direção da antena da emissora. Coloque uma placa grande de metal na mesma linha que as antenas, ficando a antena interna entre a placa e a antena da emissora. Vá afastando a placa, mantendo-a perpendicular à linha das antenas, e observe a imagem. Para uma dada distância a imagem se deteriora visivelmente. Afastando um pouco mais, a imagem volta melhorar. Afastando mais um pouco, novamente, a imagem piora. Anote as distâncias em que a imagem se deteriora. O comprimento de onda do sinal da emissora será dado por 2xL/n, onde L é a distância entre a placa e a antena interna; n é ordem da posição onde a imagem fica ruim, isto é, n=0,1,2, etc. Com esses valores, acha-se uma média para o comprimento de onda. Multiplicando esse comprimento de onda pela freqüência do sinal da emissora, obtém-se a velocidade da onda, que é a velocidade da luz.



Análise
O comprimento de onda dos sinais de televisão é sempre da ordem de poucos metros. Sendo L esse comprimento, a velocidade da onda é dada por c = Lf, onde f é a frequência da onda. O televisor recebe dois sinais: o sinal vindo da emissora e o sinal refletido na placa de metal. Quando a distância entre a antena interna e a placa é um número inteiro de meios comprimentos de onda dá-se interferência destrutiva e a imagem se deteriora.Material
Televisor, de preferência velho e preto e branco. Televisores coloridos mais modernos costumam ter um circuito que ajusta a freqüência de sintonia automaticamente. Isso é muito bom para o telespectador normal, mas, péssimo para sua experiência pois você quer exatamente deteriorar a imagem por interferência. Placa metálica razoavelmente grande (1 metro quadrado ou mais).Antena interna.



Dicas
A placa metálica pode ser uma meia-folha de compensado coberta de papel alumínio. Use o ajuste fino do televisor para dessintonizar ligeiramente a recepção do sinal. Isso facilita a determinação dos pontos de mínimo evitando que o circuito de sintonia automática atrapalhe a observaç Obtenha o valor da frequência da emissora telefonando para lá e perguntando. Faça isso com mais de uma emissora para medir com mais de um valor de frequência. Mas, não esqueça que cada emissora pode ter uma posição diferente de suas antenas.
Fonte: educar.sc.usp.br