Ano VII - 2007/2013 - BLOG FENÔMENOS SOBRENATURAIS - Developed by IVSON DE MORAES ALEXANDRE - VOLTA REDONDA - ESTADO DO RIO DE JANEIRO - BRASIL.
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terça-feira, 21 de abril de 2009

TIPOS DE ESPÍRITOS

OS SUSTENTADORES
Sustentadores são aqueles mentores espirituais de luz, amparadores e responsáveis pela estabilidade e proteção dos trabalhos espirituais e mediúnicos. Toda vez que um grupo de pessoas se reúnem na promoção de trabalhos espirituais de caráter socorrista e doutrinário, forma-se no plano espiritual um mesmo grupo correspondente de Mentores Espíritos de Luz para dar suporte, ensinamento e apoio a esses trabalhos. Todos nós carregamos conosco uma correspondência espiritual, companheiros, amigos, protetores, guias e mentores para suporte de todo tipo, assunto esse que demoraríamos uma obra inteira para abordarmos, o que não é objeto do presente trabalho, entretanto, se faz necessário observar esta correspondência como forma basilar para o que modestamente pretendemos expor.

OS RECÉM DESENCARNADOS E RECÉM SOCORRIDOS

Fato de muita importância e que muitas vezes vem se tornando um conflito para alguns de nossos companheiros doutrinadores é o tratamento doutrinário destinado àqueles nossos irmãos recém desencarnados. Não oferecem à primeira vista dificuldades de reconhecimento, isto é, são facilmente identificáveis, devendo sempre o doutrinador carregar consigo a cautela devida, para não ser enganado. Manifestam-se, regra geral, pela maneira como se apresentam a partir da incorporação, demonstrando comportamento angustiante, desesperado e confuso, quase sempre não se lembrando do que aconteceu.Muitas vezes chegam queixando-se de frio, as mãos do médium normalmente tornam-se extremamente frias, isto significa que o espírito ainda está ligado ao seu corpo após a morte, ou seja, ao cadáver e, se disser que está no mais absoluto escuro, com certeza ainda encontra-se no caixão, revelando na conversação a realidade que está vivendo, que está escuro e com muito frio, neste caso o doutrinador deve concentrar-se com muito amor e carinho e oferecer sua mão dizendo que irá puxá-lo para fora do local onde se encontra dizendo que o trará para um lugar quente, iluminando e seguro, porém o doutrinador deve realmente acreditar que estará dando a mão e puxando o espírito para fora do caixão.

O OBSESSOR

• OBSESSÃO: Impertinência excessiva. Idéia fixa, mania.

• OBSESSOR: Aquele que pratica obsessão.

• OBSEDAR: Prática da obsessão. Ficar com um idéia fixa.

• OBSEDADO: Vítima do obsessor A obsessão é um estado constante que se instrumentaliza através de um processo de vingança. Invariavelmente é perseguidor e vem dotado de um comportamento moralmente deseducado. O espírito perseguidor busca alívio para o seu sofrimento fazendo sofrer aquele que o feriu, tornando-se ambos infelizes e envolvendo ainda outros nas tramas de suas desgraças. Porém, no plano espiritual tudo está previsto, ao mesmo tempo em que permitem a cobrança de nossas faltas, nos liberam, pelo resgate.

O QUE É UM ESPÍRITO OBSESSOR?

São espíritos embrutecidos pelo tempo. Parados, estagnados, num ódio ou numa obstinação extrema que já quase nem sabem porque. E, na maioria das vezes, já estão cansados, muito cansados desta condição. Apesar de muitos não demonstrarem isto, eles anseiam pelo momento do reencontro com o Pai Maior, por isso cada gota de amor a eles dispensada é muito valiosa.Esses espíritos são difíceis? Sim. Porém não devemos evitá-los pois é muito fácil doutrinarmos espíritos que já estão esclarecidos, ou os chamados “bonzinhos” , pois eles já estão prontos para irem para a luz. Não que eles não mereçam atenção, porém quando eles chegam, a doutrina deve ser mais rápida. Devemos deixar para nossos irmãos Protetores o maior esclarecimento à eles. Nós devemos apenas conduzi-los à luz. Pois é o que eles querem.

O OBSESSOR POR AMOR

Como já vimos anteriormente um obsessor é um espírito deformado pelo ódio, pela revolta, pela dor, ou até mesmo pelo amor.Não existem apenas espíritos obsessores pelo ódio, há muitos espíritos há muitos espíritos obsessores pelo amor, pois é muito difícil para eles serem separados de seus entes queridos e principalmente de seu grande amor.Como sabemos o amor e o ódio estão separados por uma barreira quase invisível, então muitas vezes quando pensamos que um espírito está com ódio do outro, na verdade muitas vezes é apenas um disfarce para esconder a dor do amor não correspondido, de um grande mau entendido ou até mesmo do medo de ter seu amor rejeitado.A obsessão pelo amor é a pior de todas, pois aquele que ama não pode imaginar e nem aceitar que está atrapalhando seus enter queridos. Ele julga que está ali para ajudá-los, que eles não podem viver sem sua ajuda.

O OBSEDADO

O ser humano objeto alvo do processo de obsessão, ensina a doutrina básica, tratar-se de alguém cujo débito é muito elevado diante da lei divina, uma vez que se presume tratar-se de alguém responsável por comportamentos graves contrários á Justiça Divina, em encarnações passadas.As ações cometidas contra nossos irmãos, ações essas contrárias à lei divina, de caráter grave ou ainda aquelas ausências de ações quando necessárias e de prejuízo do próximo, carregam consigo gravidade semelhante, sujeitando seu autor aos reveses e á ação incontinente de seus desafetos, desencadeando o processo de resgate.Fatos como esse ensejam uma relação de vingança corporificando-se a esta altura uma relação obsessiva, que por mais vezes acabam não sendo desenfreadas e levadas a efeito pela própria vítima, em muitos casos já até tendo o fato como perdoado, perdoando, desta feita seu próprio algoz, mas sim exercendo-se por alguém cujo coração foi ferido com referida conduta, não perdoando e obsidiando propriamente dito o causador daquele resultado maléfico, não importando nesse momento a posição da vítima em questão com relação a este feito. O que quer dizer que mesmo sem a autorização da vítima, pode outro espírito qualquer tomar suas dores, por razões diversas, como pode acontecer nos casos de parentesco ou relações afetivas aproximadas, estando ou não aquele cuja obsessão deve recair encarnado ou não, lembrando-se ou não da ofensa cometida, tão pouco tenha ela ocorrido nesta ou em qualquer outra existência.)

O SUICIDA

Quando o espírito de um suicida vem até nós para ser socorrido ele ainda vive o instante de sua morte, pois quando uma pessoa comete o suicídio ela acha que vai acabar com todos os seus problemas, que poderá encontrar mais rapidamente a tranqüilidade ao lado de Deus, porém, o que ele não sabe é que perante Deus este é um dos piores delitos, pois ninguém pode tirar o que Deus nos deus,. O Dom da vida.Quando é cometido um desatino destes o espírito é levado imediatamente ao “Vale dos Suicidas” , onde permanece revivendo incessantemente o momento do suicídio até que complete o tempo que ainda teria de encarnado, pois enquanto estamos encarnados é porque temos uma missão a cumprir e quando de súbito, propositadamente a interrompemos, acabamos por mudar todo um processo de vida, não só do espírito que se suicidou mas sim de todo um grupo de espíritos encarnados, pois além de deixarmos de cumprir nossa missão ainda não permitimos que os outros que encontram-se a nossa volta e que necessitariam de nossa ajuda consiga cumprir a sua missão, além do que o suicídio também o impedirá de reencontrar, de pronto, seus antigos afetos e familiares já desencarnados, que ansiava por reencontrar.Um suicida quando chega a uma sessão socorrista é logo identificado pois uma das características mais comuns é que continua com a arma do crime nas mãos e por mais que tente soltá-la não consegue.

O DEVEDOR

São chamados devedores todos aqueles espíritos que não se perdoam pelos erros cometidos,. Acham que jamais poderão o “premio” de conhecer a luz pois não acreditam serem merecedores. Na maioria das vezes quando chegam até uma “mesa socorrista” eles mesmos se punem, são seus próprios obsessores, alguns se chicoteiam, outros se acorrentam, etc. Quando explicamos a eles que já receberam a graça da a ocolhida da Luyz eles se recusam a ir dizendo que não são merecedores, que seus crimes foram imperdoáveis e que por isso merecem continuar nas trevas pagando muito mais ainda pelos seus erros, eles anseiam por castigos e dor achando que isto irá purtificá-los.Eles têm medo de reencontrar suas vítimas achando que elas jamais o perdoarão, pois eles mesmos não se acham dignos de perdão.

A PSICOGRAFIA

• PSICOGRAFAR: Escrever (o médium) o que lhe dita um espírito

• PSICOGRAFIA: Descrição da mente e suas funções. Escrita de um espírito pela mão do médium.

• PSICÓGRAFO: Pessoa versada em psicografia. Médium que escreve sob a ação de um espírito.Durante um trabalho de mesa socorrista pode-se utilizar vários tipos de trabalhos mediúnicos, porém os mais utilizados são a psicofonia, comunicação mediúnica através da fala, a psicografia, comunicação mediúnica através da escrita.Às vezes durante um trabalho de mesa socorrista aparecem espíritos que não conseguem se comunicar através da fala e por isso utilizam-se da escrita para comunicarem-se.Como o doutrinador perceberá que o espírito quer escrever se ele não consegue falar? O doutrinador deve estar sempre atento a tudo o que acontece em um trabalho socorrista. Deve observar todos os movimentos dos médiuns ali incorporados. Quando um doutrinador aproxima-se para o início de uma doutrinação e esgota todos os meios para conseguir se comunicar verbalmente, antes de encerrar a dourtinação deve perceber se o espírito ali presente não está ansioso, nervoso. Normalmente um espírito que quer escrever fica movimentando a mão como se estivesse escrevendo


.PARA SABER MAIS:INSTRUÇÕES BÁSICAS PARA UM DOUTRINADORAutora: Doris Carajilescov PiresEditora: Madras

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Velocidade da Luz

Histórico
Os antigos pensavam que a luz tinha velocidade infinita, achando que ela poderia percorrer qualquer distância, por maior que fosse, sem gastar nenhum tempo para isso. Talvez o primeiro a tentar medir a velocidade da luz tenha sido Galileu. Tentou mas não conseguiu, com os meios que dispunha, porque a luz é rápida demais. No tempo que você leva para piscar os olhos ela já percorreu a distância do Oiapoque ao Xuí. Hoje todo mundo sabe que a velocidade da luz é aproximadamente 300.000 quilômetros por segundo. Um valor muito bem conhecido e certamente um dos melhor determinado em todo campo de fenômenos físicos é a velocidade com que a luz se propaga. Além disso, esta constante é uma das de maior importância em toda teoria física. A obtenção da velocidade da luz teoricamente, é feita a partir do mesmo conceito básico que se usa para chegar até a velocidade de propagaçào de uma onda mecânica, ou seja, aceitando que a luz é uma onda. A diferença é que a luz não necessita de um meio material para se propagar, embora ela também se propague em meios materiais.

As primeiras medidas da velocidade da luz
A história da busca de seu valor é natruralmente tão velha quanto a própria ciência. Empédocles foi o primeiro a sugerir que a luz requeria provavelmente um tempo finito para passar entre dois pontos. Galileu foi o primeiro a propor um método para tentar medi-la. A sugestão de Galileu era colocar, o mais afastado possível um do outro, dois homens com lanternas que podiam acender e apagar. Um deles A, descobria sua lanterna, de modo que o outro B, pudesse vê-la. Por sua vez B, descobria a sua no instante em que ele visse a luz de A, e A media o tempo entre descobrir sua lanterna e enchergar a luz de B. Certamente a experiência falhou porque o tempo de reação dos dois indivíduos era grande e também havia variações maiores do que o tempo necessário para a luz percorrer os poucos quilômetros entre os dois observadores, que é de 10-5 s.



Medidas Astronômicas da velocidade da luz
Em 1675 Rømer, astrônomo dinamarquês, fez a primeira medida utilizando uma distância astronômica em vez de terrestre. Ele observou que os eclipses do primeiro satélite de Júpiter ocorriam em intervalos ligeiramente menores menores à medida que a terra se aproximava de Júpiter, de C para A; do que quando ele se afastava de Jupiter, de A para C. Desde que o tempo entre os eclipses, tirada a média durante um ano, era bem constante (apesar do ganho total de 16’26” em 6 meses, seguido de uma perda do mesmo valor por mais 6 meses), Rømer interpretou corretamente o ganho ou a perda como sendo o tempo necessário para os sinais luminosos do eclipse atravessarem o diâmetro da órbita terrestre. Então, como o diâmetro médio da terra é de 302,4 x 106 km, e o tempo de 986 s, ele calculou a velocidade da luz como sendo de 307.200 km/s.
Método de Roemer para a medida da velocidade da luz. O intervalo de tempo entre os eclipses da lua de Júpiter parece maior quando a terra desloca de A para C do que quando ela se move de C para A. A diferença se deve ao tempo que a luz leva para percorrer a distância coberta pela Terra, durante um período de revolução do satélite.
Uma Segunda determinação apareceu por um método completamente diferente, feita em 1729 pelo astrônomo inglês Bradley. Ele evidenciou que a posição de uma estrela, observada de uma direção em ângulo reto com o movimento orbital da terra, é deslocada de sua verdadeira posição por um ângulo de 20,44 segundos de arco, que é chamado de ângulo de aberração, e resulta do fato de que enquanto a luz esta caminhando para o tubo do telescópio, este é deslocado pelo movimento da terra, de uma distância não totalmente desprezível. Nota-se que tg a = v/c onde v é a velocidade da terra e c é a velocidade da luz.

O primeiro método de laboratório para medida da velocidade da luz em distâncias terrestres foi feito pelo francês Fizeau em 1849. Ele usou uma grande roda dentada girando rapidamente em frente a uma fonte brilhante que funcionava da seguinte forma:
A luz emitida por uma fonte S, atravessa a lente convergente L1, é refletida pelo espelho semi-transparente M1 e forma, no espaço, em S1 uma imagem da fonte. O espelho M1 foi coberto com uma película muito fina dando a ele uma propriedade de ser semi-espelhado, isto é a metade da luz que chega nele é refletida e a outra metade é transmitida. A luz, proveniente da imagem S1, penetra na lente L2 e emerge do lado oposto com um feixe paralelo. Após passar pela lente L3, é refletida pelo espelho M de volta, em sentido contrário, mas a sua direção original. No experimento de Fizeau, a distância d entre a imagem S1 e o espelho M foi de 8.630 m. Quando a luz atinge, novamente, o espelho M1 parte dela é transmitida, indo até o olho do observador, após atravessar a lente convergente L4. Assim, o observador verá uma imagem da fonte S1 formada por luz que terá percorrido uma distância 2d, de ida e volta entre a roda e o espelho M.



Experimento de Fizeau
É obvio que o método de Fizeau era certamente uma adaptação altamente mecanizada do método proposto por Galileu. Na experiência de Fizeau a luz, durante o percurso discutido acima, passa por uma roda dentada R1. Se esta roda gira lentamente, a imagem vista pelo observador será intermitente. A medida que sua velocidade aumenta a imagem formada no olho do observador diminui as interrupções. Contudo, podemos ir aumentando a freqüência de rotação da roda até que nenhuma imagem seja formada no olho do observador. Isto ocorrerá quando o tempo gasto pela luz para percorrer a distância 2d for igual ao tempo gasto para girar a fenda de um ângulo equivalente ao ângulo entre dois dentes consecutivos da roda dentada. Sendo isto possível, podemos encontrar uma relação matemática para calcular a velocidade da luz, isto é, o tempo t gasto para a luz percorrer a distância 2d é igual a t = 2d/c. Por outro lado, o tempo t gasto para girar a roda dentada de um ângulo a , pode ser calculado usando a frequência angular da roda; comparando as duas equações para o tempo, temos que 2d/c = 1/2NV sendo N o número de dentes e se a roda dá V voltas por segundo. Como conhecemos os valores de d, a e v, podemos facilmente calcular a velocidade da luz. No primeiro experimento realizado por Fizeau, a roda tinha 720 dentes, v = 12,609 rps, d = 8.630m e o ângulo a = 1/1.440 de rotação. Com isto ele obteve, para a velocidade da luz, o valor de c = 313.300 km/s. Numa segunda tentativa ele melhorou os seus resultados, encontrando c = 301.400 km/s, resultados estes considerados, na época, de grande precisão.
Cornu, que melhorou os detalhes de Fizeau, obteve em 1876 um valor que corrigido era de 299.950 km/s (no vácuo).
Qual é exatamente a velocidade da luz?
Uma medida da velocidade da luz usando lasers, feita pelo Bureau Nacional de Padrões dos Estados Unidos, em 1983, obteve como resultado, 299.792,4586 Km/s, com incerteza de mais ou menos 0,0003 Km/s.
A partir do ano de 1983, por decisão dos órgãos científicos internacionais, a velocidade da luz passou a ser considerada uma constante universal com valor bem determinado, exatamente igual a:
C = 299.792.458 m/s



Relatividade especial e a velocidade da luz
De acordo com a mecânica Newtoniana, não há, em princípio, um limite superior para a velocidade imposta a um corpo. Imaginemos um corpo constantemente sujeito à aceleração da gravidade (g = 9,8 m/s2). Partindo do repouso, após um ano sua velocidade seria igual à velocidade da luz no vácuo, e após dois anos, seria o dobro desta velocidade. assim a velocidade atingida parece ser ilimitada. Mas, quando tentamos obter velocidades tão altas quanto a da luz, observamos um desvio da mecânica newtoniana, sendo esta não adequada à todas as situações.
No contexto da Relatividade Especial, a velocidade da luz é o limite absoluto da velocidade em nosso universo para qualquer objeto que contenha massa real. Isto ocorre porque quando um corpo se aproxima da velocidade da luz, mais e mais da energia fornecida ao corpo aparece sob a forma de massa adicional. Assim, quanto mais rápido o corpo, mais a energia cinética envolvida no movimento tem como efeito principal causar um aumento em sua massa-energia em lugar de velocidade, sendo que a massa-energia vai ao infinito nos limites da velocidade da luz. A síntese disto está expresso em uma das mais importantes equações da física, proposta por Albert Einstein:
E = m*c2



Albert Einstein
"A velocidade da luz em qualquer sistema de referência tem o mesmo valor, independente do movimento do referencial".



Velocidade da Luz no televisor
Objetivo
Medir a velocidade de uma onda eletromagnética usando um televisor.
Descrição
Ligue um televisor, de preferência preto-e-branco, dos antigos, com antena interna e dirija essa antena na direção da antena da emissora. Coloque uma placa grande de metal na mesma linha que as antenas, ficando a antena interna entre a placa e a antena da emissora. Vá afastando a placa, mantendo-a perpendicular à linha das antenas, e observe a imagem. Para uma dada distância a imagem se deteriora visivelmente. Afastando um pouco mais, a imagem volta melhorar. Afastando mais um pouco, novamente, a imagem piora. Anote as distâncias em que a imagem se deteriora. O comprimento de onda do sinal da emissora será dado por 2xL/n, onde L é a distância entre a placa e a antena interna; n é ordem da posição onde a imagem fica ruim, isto é, n=0,1,2, etc. Com esses valores, acha-se uma média para o comprimento de onda. Multiplicando esse comprimento de onda pela freqüência do sinal da emissora, obtém-se a velocidade da onda, que é a velocidade da luz.



Análise
O comprimento de onda dos sinais de televisão é sempre da ordem de poucos metros. Sendo L esse comprimento, a velocidade da onda é dada por c = Lf, onde f é a frequência da onda. O televisor recebe dois sinais: o sinal vindo da emissora e o sinal refletido na placa de metal. Quando a distância entre a antena interna e a placa é um número inteiro de meios comprimentos de onda dá-se interferência destrutiva e a imagem se deteriora.Material
Televisor, de preferência velho e preto e branco. Televisores coloridos mais modernos costumam ter um circuito que ajusta a freqüência de sintonia automaticamente. Isso é muito bom para o telespectador normal, mas, péssimo para sua experiência pois você quer exatamente deteriorar a imagem por interferência. Placa metálica razoavelmente grande (1 metro quadrado ou mais).Antena interna.



Dicas
A placa metálica pode ser uma meia-folha de compensado coberta de papel alumínio. Use o ajuste fino do televisor para dessintonizar ligeiramente a recepção do sinal. Isso facilita a determinação dos pontos de mínimo evitando que o circuito de sintonia automática atrapalhe a observaç Obtenha o valor da frequência da emissora telefonando para lá e perguntando. Faça isso com mais de uma emissora para medir com mais de um valor de frequência. Mas, não esqueça que cada emissora pode ter uma posição diferente de suas antenas.
Fonte: educar.sc.usp.br

terça-feira, 14 de abril de 2009

Pesquisadores acham restos de vinho medicinal com 5.000 anos no Egito

Bálsamo, menta e alecrim estão entre os possíveis condimentos na bebida.Povo dos faraós usava mistura para tratar diversos tipos de doenças.
Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo



Taça usada para o consumo de vinho no Egito há cerca de 1.800 anos (Foto: Reprodução)

Talvez antecipando a mania moderna de aderir ao vinho como bebida saudável, os antigos egípcios costumavam adicionar ervas medicinais à bebida como forma de tratar muitas doenças. Usando técnicas avançadas de análise química, pesquisadores americanos conseguiram flagrar as mais antigas evidências dessa prática médico-etílica. Jarros que foram enterrados com um rei por volta do ano 3150 a.C. trazem indícios da presença de vinho condimentado com vegetais como pinheiro, bálsamo, menta e alecrim, entre outras plantas consideradas curativas no antigo Egito.

As análises foram conduzidas por um trio de pesquisadores coordenado por Patrick McGovern, do Museu de Arqueologia e Antropologia da Universidade da Pensilvânia (EUA). McGovern e companhia analisaram duas amostras de antigos jarros egípcios. Um deles vem de Abidos, no curso médio do Nilo, e foi encontrado no túmulo do soberano conhecido como Escorpião I (um xará mais recente dele, o Escorpião II, inspirou o personagem Escorpião-Rei da série de filmes "A Múmia"). A outra amostra, bem mais recente, foi obtida na Núbia, no extremo sul do Egito, e data do período bizantino, entre os séculos IV e VI da Era Cristã.

Os egípcios antigos levavam um bocado a sério tanto a produção de vinho quanto o uso da bebida para fins medicinais. Jarras da época do faraó Amenófis III (por volta do ano 1350 a.C.), por exemplo, trazem inscrições com data de fabricação, local onde as uvas foram cultivadas, nome do produtor e indicações de qualidade. No lado do uso médico da bebida, uma das prescrições comuns para dores de estômago era a ingestão de vinho misturado com coentro e outros aditivos.

O curioso é que as plantas cuja presença foi provavelmente detectada pelos arqueólogos não são nativas do Egito, mas foram trazidas do vale do rio Jordão, da região de Gaza e de outras áreas da Palestina. Por isso, é possível que os egípcios tenham importado a prática de seus vizinhos do Oriente Próximo.

Médicos descobrem árvore crescendo em pulmão de paciente

Russo reclamava de dor no peito e tosse; médicos suspeitaram de câncer.Em cirurgia, foi encontrada planta de cerca de 5 cm em órgão de paciente.
Do G1, em São Paulo


Pulmão de jovem russo virou 'vaso' para árvore. (Foto: Reprodução/mosnews.com)

Cirurgiões na Rússia acreditavam que iriam retirar um tumor do pulmão de um paciente de 28 anos. No entanto, eles encontraram uma planta - de cerca de 5 centímetros - crescendo no interior do órgão do paciente. O incidente ocorreu na região dos Urais, segundo o diário "Komsomolskaya Pravda". Artyom Sidorkin reclamava de dor no peito e relatava aos médicos que tossia sangue. "Quando me disseram que haviam encontrado uma árvore no meu pulmão, pisquei e acreditei que estava delirando", conta Sidorkin. Os médicos acreditam que Sidorkin tenha inalado uma semente de um abeto - uma árvore conífera comum na América do Norte, Ásia e Europa -, que depois começou a brotar em seu pulmão.

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domingo, 12 de abril de 2009

É possível identificar o espírito que fala por um médium?

Por Natanael Rinaldi
A o falar do valor da alma, acima do valor do corpo, Jesus declarou: “E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e corpo” (Mt 10.28).Ora, se devemos ter cuidado com o nosso corpo, procurando sempre, quando enfermos, o melhor médico de que dispomos, não deveríamos, com muito mais atenção, cuidar da nossa alma que sobrevive à morte do corpo? Mas não é isso que tem acontecido. A maioria das pessoas não se importa com o que possa acontecer com a sua alma depois da morte. Assim, adotam certas crenças que as levarão a perder suas almas e seus corpos na geena eterna (Ap 20.15).

Evocação de mortos

Uma prática muito difundida no Brasil é a mediunidade, ou seja, a suposta comunicação entre mortos e vivos por meio de um médium. Essa doutrina é ensinada por Allan Kardec, conhecido como o codificador do Espiritismo. Os que não admitem essa doutrina declaram que, na verdade, não se trata de espíritos de mortos que se comunicam com os médiuns, mas, sim, espíritos demoníacos que se manifestam nas sessões em que se evocam os espíritos.Allan Kardec explica como se dá a evocação dos mortos: “Em nome de Deus Todo-Poderoso, peço ao espírito de tal que se comunique comigo; ou, então, peço a Deus Todo-Poderoso permitir ao espírito de tal comunicar-se comigo... Não é menos necessário que as primeiras perguntas sejam concebidas de tal forma que a resposta seja simplesmente sim ou não, como, por exemplo: ‘Estás aí?’, ‘Queres responder-me?’, ‘Podes me fazer escrever?’” etc.1

Quem é quem?

Um grande problema aflige os espíritas: é possível identificar os espíritos que baixam nas sessões, evocados em nome de Deus? São eles realmente os espíritos das pessoas evocadas? Allan Kardec reconhece esse problema de grande importância para a validade da evocação. E declara: “O ponto essencial temos dito: saber a quem nos dirigimos2”.“O ponto essencial” é identificar o espírito que fala pelo médium. Diz mais Allan Kardec: “A identidade constitui uma das grandes dificuldades do espiritismo prático. É impossível, com freqüência, esclarecê-la, especialmente quando são espíritos superiores antigos em relação à nossa época. Entre aqueles que se manifestam, muitos não têm nome conhecido para nós, e, a fim de fixar nossa atenção, podem assumir o nome de um espírito conhecido que pertence à mesma categoria. Assim, se um espírito se comunica com o nome de São Pedro, por exemplo, não há mais nada que prove que seja exatamente o apóstolo desse nome. Pode ser um espírito do mesmo nível por ele enviado 3 ” (grifo nosso).Assim, fica claro que não se pode identificar o espírito que se manifesta para dar notícias ou instruções.Kardec pergunta e os espíritos respondem:“Os espíritos protetores que tomam nomes conhecidos são sempre e realmente os portadores de tais nomes?”. “Não. São espíritos que lhes são simpáticos e que muitas vezes vêm por ordem destes 4”.Então, como fica uma pessoa convidada pelos espíritas e levada pela saudade que vai ao centro para ter notícias de seu falecido parente, por exemplo, um pai, uma mãe, irmão ou irmã? E o problema não é só esse. Ainda que o médium seja uma pessoa honesta e digna de toda confiança, quem pode afirmar com segurança que tal espírito que se manifesta por meio dele é o da pessoa evocada? Como julgar se um espírito é fulano ou beltrano, como diz ser? Pode ser que sim, pode ser que não, mas também pode ser um espírito substituto.

Allan Kardec reconhece a dificuldade e desabafa:“A questão da identidade dos espíritos é uma das mais controvertidas, mesmo entre os adeptos do espiritismo; é que, com efeito, os espíritos não nos trazem nenhum documento de identificação e sabe-se com que facilidade alguns dentre eles assumem nomes de empréstimos 5 ” (grifo nosso).

Pode-se confiar nos médiuns?

Allan Kardec declara que é duvidoso crer na honestidade dos médiuns, o que aumenta ainda mais o problema para aqueles que admitem que ele existe. “Os médiuns de mais altos merecimentos não estão isentos das mistificações dos espíritos mentirosos. Em primeiro lugar, porque nenhum médium é suficientemente perfeito para não apresentar ponto vulnerável que pode dar acesso aos maus espíritos 6”.

Espíritos levianos

O problema fica mais grave ainda quando as seguintes palavras de Kardec são levadas em consideração: “Esses espíritos levianos pululam ao nosso redor, e aproveitam todas as ocasiões para se imiscuírem nas comunicações; a verdade é a menor de suas preocupações, eis porque eles sentem um prazer maligno em mistificar aqueles que têm fraqueza, e algumas vezes a presunção de acreditar neles, sem discussão7”.Apreciemos mais um problema levantado por Kardec: “Um fato que a observação demonstrou e os próprios espíritos confirmam é o de que os espíritos inferiores com freqüência usurpam nomes conhecidos e respeitados. Quem pode, assim, garantir que os que dizem ter sido, por exemplo, Sócrates, Júlio César, Carlos Magno, Fenelon, Napoleão, Washington etc., tenham de fato animado essas personalidades? Tal dúvida existe até entre alguns fervorosos adeptos da doutrina espírita, os quais admitem a intervenção e a manifestação dos espíritos, porém indagam como pode ser comprovada sua identidade8” (grifo nosso).

As aparências enganam

De fato, os espíritos que se manifestam nas sessões espíritas se apresentam sob a aparência de espíritos puros, iluminados, “com linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade” e para enganar, como admite o próprio Kardec:“É extremamente fácil diferenciar os bons dos maus espíritos. Os espíritos superiores usam com freqüência linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade, isenta de qualquer paixão inferior, a mais pura sabedoria transparece dos seus conselhos, que visam sempre o nosso aperfeiçoamento e o bem da humanidade. Há falsários no mundo dos espíritos como neste; não é, portanto, senão uma presunção de identidade que só adquire valor pelas circunstâncias que a acompanharam... Para aqueles que ousam perjurar em nome de Deus, falsificar uma assinatura, um sinal material qualquer não pode oferecer-lhe obstáculo maior. A melhor de todas as provas de identidade está na linguagem e nas circunstâncias fortuitas9” (grifo nosso).Repete Allan Kardec:“Pode-se colocar como regra invariável e sem exceções que a linguagem dos espíritos é sempre proporcional ao grau de sua elevação10”.Kardec se torna tão específico que chega a admitir que se um espírito pode “falsificar uma assinatura” pode chegar ao extremo de imitar as próprias expressões de Jesus. “Dir-se-á, sem dúvida, que se um espírito pode imitar uma assinatura, ele pode igualmente imitar também a linguagem. Isto é verdadeiro, temos visto os que assumiram afrontosamente o nome do Cristo e, para melhor enganarem, simulavam o estilo evangélico e prodigalizavam a torto e a direito estas palavras bem conhecidas: ‘Em verdade, em verdade, eu vos digo...’. Quantos médiuns tiveram comunicações apócrifas assinadas por Jesus, Maria ou um santo venerado11” (grifo nosso).

O cristão e o estado intermediário

Nós evangélicos cremos que a alma sobrevive e permanece em estado inteligente e consciente no intervalo entre a morte e a ressurreição do corpo. Entendemos que a alma é uma entidade consciente e inteligente que habita no corpo e que se separa do corpo por ocasião da morte física: “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Soberano, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas, e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos, como eles foram” (Ap 6.9-11, ver também Lc 12.4-5 – grifo nosso).Algumas vezes, as palavras alma e espírito são empregadas como sinônimas para falar da parte imaterial do homem que sobrevive à morte da matéria, o corpo. Quando isso acontece, os termos alma e corpo têm o mesmo sentido. Alguns exemplos bíblicos:“E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec 12.7).“E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (At 7.59).Os textos de Eclesiastes 12.7 e Atos 7.59 falam da sobrevivência do espírito enquanto que Apocalipse 6.9-11 e Lucas 12.4-5 abordam a sobrevivência da alma como a parte imaterial do homem que sobrevive à morte do corpo, com consciência e inteligência - o “eu” do ser humano. “Pois qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está?” (1Co 2.11). Depois da morte física o cristão vai estar com Cristo no céu.“Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor. Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor” (2Co 5.6-8).“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Fp 1.21-23).

O estado intermediário do incrédulo

O incrédulo vai para o Seol-Hades (inferno), e lá permanece em estado consciente de tormento. Hades indica o lugar da alma no intervalo entre a morte do corpo e a ressurreição do corpo, e aparece dez vezes no Novo Testamento.“E morreu também o rico e foi sepultado. E no inferno (Hades), ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado” (Lc 16.22-25).Seol-Hades indica o lugar da alma, enquanto o corpo vai para a sepultura (em hebraico, kever, kevurah e, em grego, taphos, mnema e mnemeion). Geena indica o lugar do corpo e da alma depois da ressurreição do Juízo final.“E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, [geena] para o fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre e o fogo nunca se apaga” (Mc 9.43).“Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados” (2Pe 2.9).

Espíritos malignos

Se os espíritos dos cristãos evangélicos vão para o céu (2Co 5.6-8) e os espíritos dos incrédulos, para o Seol-Hades (inferno), e lá permanecem sem poder sair (Lc 16.24-28), só há uma alternativa para o que acontece nas sessões espíritas: a presença dos espíritos malignos! Os espíritas não acreditam em demônios, mas isso não significa que eles não existem.“Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra? Se houvesse demônios, seriam obras de Deus. E Deus seria justo e bom, criando seres infelizes, eternamente votados ao mal?12”.

Nomes e características de Satanás

O diabo existe! Também existem os demônios que cumprem suas ordens. A Bíblia mostra a existência e trabalho deles.Diabo - significa sedutor, acusador dos irmãos: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada diabo e Satanás, que engana a todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12.9).Satanás - indica que o diabo é inimigo, o grande adversário de Deus e dos filhos de Deus:“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1Pe 5.8).Príncipe deste mundo - Satanás governa os homens e os governos humanos: “Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência” (Ef 2.2).Pai da mentira - a mentira é uma de suas táticas. Não é apenas o mentiroso, mas o pai da mentira: “Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44).Anjo de luz - ele se disfarça em anjo de luz por meio de seus ministros: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras” (2Co 11.14-15).

A Bíblia proíbe evocação aos mortos

A Bíblia é o livro, dentre outros, que nos dá a história do espiritismo. Em Êxodo ela mostra que os antigos egípcios foram praticantes de fenômenos espíritas, quando os magos foram chamados por Faraó para repetir os milagres operados por Moisés. Quando Moisés apareceu diante desse monarca com a divina incumbência de tirar o povo de Israel da escravidão egípcia, os magos repetiram alguns dos milagres de Moisés (Êx 7.10-12, 8.18).Mais tarde, já nas portas de Canaã, Deus advertiu o povo de Israel contra os perigos do ocultismo. A mediunidade, por exemplo, era uma prática abominável aos seus olhos (Dt 18.9-12). O castigo para quem desobedecesse aos mandamentos de Deus nesse particular era a morte:“Qualquer homem ou mulher que invocar os espíritos dos mortos ou praticar feitiçarias deverá ser morto a pedradas. Essa pessoa será responsável pela sua própria morte” (Lv 20.27, ver também Êx 22.18).A Bíblia também indica que as pessoas com ligações com espíritos familiares e feiticeiras são amaldiçoadas por Deus:“Não procurem a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro. Isso é pecado e fará que vocês fiquem impuros” (Lv 19.31).“Se alguém procurar a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro, eu ficarei contra essa pessoa por causa desse pecado e a expulsarei do meio do povo” (Lv 20.6).O rei Saul, antes da sua apostasia, quando ainda estava na direção de Deus, baniu os praticantes de várias modalidades do espiritismo (lSm 28.3-9). Mais tarde, o reto rei Josias agiu da mesma forma (2Rs 23.24-25). O profeta Isaías também se dirigiu aos antigos espíritas que vaticinavam para o povo de Israel dizendo-lhes que essa prática era inútil e detestável aos olhos de Deus:“Algumas pessoas vão pedir que vocês consultem os adivinhos e os médiuns, que cochicham e falam baixinho. Essas pessoas dirão: Precisamos receber mensagens dos espíritos, precisamos consultar os mortos em favor dos vivos! Mas vocês respondam assim: ‘O que devemos fazer é consultar a Lei e os ensinamentos de Deus. O que os médiuns dizem não tem nenhum valor” (Is 8.19-20).

Jesus, a solução!

Caro leitor, muitos motivos e intenções têm levado as pessoas a se enveredar pelos caminhos da mediunidade. Quase sempre esse rumo é tomado pela obsessão da saudade de alguém que partiu deste mundo. Sabemos que é indescritível a dor causada pela perda de um ente querido e, de fato, a separação abrupta das pessoas que amamos resiste ao conformismo da situação, mas não existe solução para esta adversidade no espiritismo.Jesus é e tem a solução! Cristo venceu a morte e, por isso, pôde declarar: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11.25).Para seus seguidores, a morte não é nada mais do que tirar uma linda flor do deserto e plantá-la no jardim do paraíso. Pense nisso e considere, ainda, que, além da explícita reprovação bíblica, o próprio mentor do espiritismo, Allan Kardec, demonstrou a impossibilidade de confiar que os espíritos, que se manifestam nas sessões espíritas, sejam fulano ou beltrano.Não se deixe enganar pela emoção! Não se deixe guiar pelos seus próprios caminhos! A advertência bíblica é bem oportuna: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele sãos os caminhos da morte” (Pv 14.12).

sábado, 11 de abril de 2009

Partes do corpo que não usamos

Partes do corpo humano que não necessitamos, e que estão ali, vai se saber o por que. Algumas são realmente incômodas, outras passam despercebidas, mas todas elas coincidem em algo: estão sobrando em nosso corpo. Assim pêlos, cóccix e dente do siso são nada mais que sobras evolutivas... marcas do passado.

Dentes do Siso


Já não são necessários para o tipo de alimentos que ingerimos. A não ser que alguém gosta de andar mascando mato por ai. Só 5% da população tem um jogo destes terceiros molares sãos.

Músculos extrínsecos do pavilhão auricular


São os músculos que permitem a algumas pessoas moverem suas orelhas. Não têm nenhuma outra utilidade que a de transformar, em quem os tem, em atração bizarra.

Órgão Vomeronasal (ou de Jacobson)


Um diminuto buraco à cada lado do septo nasal que está unido aos quimiorreceptores não funcionais. É tudo o que resta de nossa outrora grande habilidade para detectar feromônios.

Costelas do pescoço


Um conjunto de costelas cervicais, possivelmente restos da idade dos répteis, ainda aparece em menos de 1% da população. Com freqüência provocam problemas nervosos e arteriais.

Terceira pálpebra


Um ancestral comum às aves e os mamíferos tinha uma membrana para proteger o olho e varrer os resíduos para o exterior. Do os humanos conservam só um pequena prega no canto interior do olho (justamente onde entra o cisco).

Ponto de Darwin (ou tubérculo)


Um pequeno ponto de pele grudada na parte superior de cada orelha que aparece ocasionalmente nos humanos modernos. Poderia tratar-se de um remanescente de uma formação maior que ajudava ao homem a se centrar nos sons distantes.

Músculo subclávio


Este pequeno músculo situado abaixo do ombro, que vai desde a primeira costela até a clavícula, poderia ser útil se os humanos ainda caminhassem de quatro. Algumas pessoas têm um, outras não têm nenhum, e alguns poucos têm os dois.

Músculo palmar


Este músculo longo e estreito percorre o cotovelo até o pulso e já não existe em 11% dos humanos modernos. Ele deve ter sido muito importante para pendurar-se e escalar. Os cirurgiões aproveitam este músculo para empregá-lo em cirurgia reconstrutiva.

Mamilos masculinos


As glândulas lactíferas formam-se antes de que a testosterona provoque a diferenciação do sexo no feto. Os homens têm tecido mamário que pode ser estimulado para produzir leite e inclusive para amamentar.

Músculo eriçador do cabelo


Conjunto de fibras musculares lisas que permitem aos animais arrepiar sua pelagem para melhorar sua capacidade de isolamento ou para intimidar outros animais. Os humanos conservam esta habilidade ainda que obviamente perderam a maior parte de sua pelagem.

Apêndice


Este estreito tubo muscular unido ao intestino grosso, servia como área especial para digerir a celulose quando a dieta dos humanos consistia mais em proteínas vegetais que em animais. Também produz alguns glóbulos brancos.

Pelo corporal


As sobrancelhas, evitam que o suor caia nos olhos, e a barba masculina poderia ter algum papel na seleção sexual, mas aparentemente, a maior parte do cabelo restante no corpo humano não tem nenhuma função.

Músculo plantar


Com freqüência confundido com um nervo pelos estudantes novatos de medicina, este músculo foi útil para outros primatas, que o usavam para agarrar objetos com os pés. Já desapareceu de 9% da população humana.

Décima terceira costela


Nossos parentes mais próximos, os chimpanzés e gorilas, contam com um jogo extra de costelas. A maioria de nós temos 12, mas 8% dos adultos ainda contam com um par a mais.

Útero masculino


Dentro da próstata, encontra-se um órgão reprodutor masculino não desenvolvido, lembrança do momento sem diferenciação de sexo pelo qual todo embrião passa.

Dedos do pé (menos o dedão)


O humano utiliza o dedão do pé para equilibrar-se. O resto só serve para fazer sofrer quando se choca contra a quina de algum móvel.

Cóccix


Nossos ancestrais hominídeos perderam o rabo bem antes de começar a andar. O que sobrou é o cóccix, um conjunto de três a cinco vértebras fundidas no fim da coluna dorsal. Sua única função é ajudar a manter os músculos da região estruturados, mas sua remoção não prejudica o paciente. Só serve para causar uma dor lancinante quando caímos de traseiro.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Como é feita a cremação de cadáveres?

Basicamente, os corpos são colocados em fornos e incinerados a temperaturas altíssimas, fazendo carne, ossos e cabelos evaporarem. Só algumas partículas inorgânicas, como os minerais que compõem o osso, resistem a esse calor para lá de intenso. São esses resíduos que compõem as cinzas, o pozinho que sobra como lembrança dos restos mortais de uma pessoa cremada. "No corpo humano, não existe nenhuma célula que tolere uma temperatura maior que 1 000 ºC. Um calor como esse é suficiente para derreter até metais", afirma o médico legista Carlos Coelho, do Instituto Médico Legal de São Paulo. Apesar da aparência de prática moderna, a cremação é uma tradição de quase 3 mil anos. "Para as religiões do Oriente, queimar o cadáver é uma prática consagrada.
O fogo tem uma função purificadora, eliminando os defeitos da pessoa e libertando a alma", diz o perito criminal Ugo Frugoli. No mundo ocidental, por volta do século 10 a.C., os gregos já queimavam em fogo aberto corpos de soldados mortos na guerra e enviavam as cinza para sua terra natal. Apesar desse histórico, a cremação foi considerada ilegal em várias épocas, principalmente por motivos religiosos. Para os judeus, por exemplo, o corpo não pode ser destruído, pois a alma se separaria dele lentamente durante a decomposição. Já os espíritas pedem que o cadáver não seja incinerado antes de 72 horas - segundo eles, esse é o tempo necessário para a alma se desvincular do corpo. Entre os católicos, evangélicos e protestantes, não há restrições tão severas.
No Brasil, a cremação é regulada pela Constituição. Quem quiser ter o cadáver reduzido a pó precisa deixar essa vontade devidamente registrada, com documento assinado por testemunhas e reconhecido em cartório. No fim de tudo, pode ser opção econômica para quem não tem onde cair morto. Enquanto um sepultamento simples custa pelo menos 200 reais, o serviço pago em um crematório público numa cidade como São Paulo, por exemplo, sai a partir de 105 reais.
De volta ao pó
Incineração reduz um corpo de 70 quilos a menos de 1 quilo de cinzas
1. O processo de cremação começa quando a pessoa ainda está viva. Não se assuste - é que ela precisa registrar em cartório a vontade de ter seu corpo transformado em pó. Em relação a um sepultamento comum, as diferenças aparecem depois do velório, quando o caixão não é levado até a cova, mas para uma sala refrigerada. Em alguns crematórios, um elevador se abre no chão e desce com o corpo até o andar de baixo, onde ficam as geladeiras

2. No subsolo funciona a chamada câmara fria. No crematório de São Paulo, por exemplo, o cômodo gelado é uma sala revestida de azulejos e com isolamento térmico, onde ficam prateleiras metálicas com capacidade para até 4 caixões. Os falecidos passam 24 horas no frio. Nesse período, a família ou a polícia podem requisitar o corpo de volta, no caso de mortes violentas como assassinatos

3. Depois de um dia na geladeira, o cadáver entra em um forno com todas as roupas e ainda dentro do caixão - apenas as alças de metal são retiradas. Sustentado por uma bandeja que impede o contato direto com o fogo, o caixão é submetido a uma temperatura de 1 200 ºC. Esse calor faz a madeira do caixão e as células do corpo evaporarem ou volatilizarem, passando direto do estado sólido para o gasoso. O cadáver começa a sumir

4. Depois de até duas horas no forno, apenas partículas inorgânicas como os óxidos de cálcio que formam os ossos resistem à onda de calor. Esses restos são colocados no chamado moinho, uma espécie de liquidificador que tritura os ossos com bolas de metal que chacoalham de um lado para o outro

5. O moinho funciona por cerca de 25 minutos. Depois dessa etapa, as cinzas em pó são guardadas em urnas e entregues à família do morto. No final do processo, uma pessoa de 70 quilos fica reduzida a menos de um quilo de pó. Em uma cidade como São Paulo, uma cremação custa a partir de 105 reais, metade do preço de um enterro simples
Fonte: Mundoestranho
Foto: mortehumana

segunda-feira, 6 de abril de 2009

SOFRIMENTO DE UM SUICIDA

Nota do compilador: Abaixo, uma pequena mostra do sofrimento de um suicida no Plano Espiritual. Várias obras ditadas pelos espíritos nos dão conta que o suicídio é a pior saída para quem quer fugir de situação que acha impossível solucionar. Ninguém tem o direito de tentar impedir a ordem natural da vida. Quem desejar saber com profundidade as conseqüências de um suicídio, pode ler a obra "Memórias de Um Suicida", ditada pelo espírito do famoso e importante escritor Camilo Castelo Branco, onde nos conta todo o seu sofrimento após suicidar-se, em 1890.

Henri Numiers não acreditava que houvesse uma alma imortal animando seu saudável corpo de homem. Para ele, existiam apenas os ossos, as carnes, os nervos, artérias carreando o sangue necessário à vida. Era materialista. Por isso matou-se, assim tentando fugir à situação moral que o incomodava. Uma vez morrendo o homem, acreditava ele, a alma, se existisse, se extinguiria também com ele. Pensamento, amor, inteligência, sentimento, ação, honra, desonra, ódios, amarguras, decepções, tudo o que constitui o ser moral humano cria ele que se aniquilava no túmulo juntamente com o corpo. Dos belos sermões filosóficos de Rômulo e de Thom sobre os graves problemas do homem e sua alma imortal, feita à imagem e semelhança de Deus, Henri só guardava a lembrança da ansiedade com que esperava o fim para regressar a Numiers e rever Berthe. Contudo, o maior desapontamento o desgraçado moço colheu do seu ato de suicídio quando, ao primeiro amargor que a vida lhe apresentara, desejou furtar-se a ele, matando-se.

Caíra de todo a noite e em Numiers e suas imediações pairava completo silêncio. Havia alguns meses que Henri desaparecera do mundo terreno, mas a desolação era porventura maior tanto em Numiers como em Stainesbourg e Fontaine. Pai Arnold não mais trabalhava, desinteressando-se da prosperidade da Quinta, e Marie continuava enferma. Era inverno. Contudo, naquela noite, o luar irradiava, emprestando àquele recanto da velha Flandres certa doçura de ambiente.

Na aldeia de Numiers uns dormiam, outros velavam, alguns sofriam e choravam, e o silêncio presidia tudo. De súbito, um grito agudo e forte repercutiu do vale do ribeiro estendendo-se pela aldeia. Na Quinta, que ficava próxima a esse vale, o grito fora também ouvido. Os cães uivaram tristemente, as ovelhas baliram, dolorosas, no aprisco, cochicharam os galináceos, assustados... e Marie e Arnold, que se achavam ainda despertos, entreolharam-se tomados de pavor e caíram em pranto. Haviam reconhecido naquele grito a voz do filho que morrera havia pouco.

Rômulo, padre e médico, achava-se à cabeceira de Marie. Benzeu-se discretamente, dizendo consigo mesmo, comovido:
- É a alma alucinada do meu pobre Henri...
- Ouvistes, meu Padre? - interpelou pai Arnold.
- Não, Arnold, nada ouvi. Que foi?
- Um grito de desespero, a voz do meu rapaz...
- É a tua impressão, meu pobre Arnold. Afasta da idéia esses pensamentos lúgubres...
- Marie também ouviu, meu Padre, os cães uivaram, as ovelhas gemeram.
- Ora, Marie está enferma e a febre excita-lhe os nervos e a imaginação. Os cães ladram sempre, as ovelhas choram a cada instante...
Mas no íntimo, dolorosamente, ele repetiu:
- Sim, é a alma alucinada do meu pobre Henri...
No andar térreo, sozinho, diante da lareira acesa Thom também ouvira, compreendera e pusera-se a orar com fervor.
Com efeito, Henri Numiers não morrera.

Supondo aniquilar-se para sempre, ao atirar-se da montanha, ele conseguira aniquilar apenas o corpo carnal. Seu espírito, com a tenebrosa queda, como que desmaiara, anulara-se como se tudo ao derredor dele se extinguisse. A violência do gênero de morte que escolhera traumatizara o seu corpo espiritual, despedaçando-lhe a harmonia das vibrações de tal forma que um século não bastaria para que elas retornassem ao ritmo normal necessário a um estado de vida satisfatório.

Passados que foram alguns dias, porém, Henri começou a voltar a si do longo desmaio, isto é, um estado de pesadelo angustioso sobreveio ao desmaio e ele começou a sentir a sensação da queda, as dores insuportáveis do seu corpo batendo nas pedras, partindo-se, esmagando-se. Estava cego, pois nada via, uma faixa negra e gelada envolvia-o, seus pensamentos eram um caos, não podia reunir as idéias, refletir, compreender o que se passava consigo, por que razão rolava, rolava da montanha mas sem jamais atingir o solo. Somente podia refletir em que quisera morrer para fugir à tortura de viver sem a sua Berthe e que, para isso, saltara para o abismo num gesto pavoroso de completo louco. Um pavor alucinante invadira sua mente e ele pusera-se a gritar, a gritar desesperadamente, pedindo socorro. Fora um desses gritos que as três aldeias testemunharam e que, daquela noite em diante, começara a repetir-se periodicamente, pelas imediações. Por vezes, envolvido por aquele pesadelo, sentia-se no fundo do vale ao mesmo tempo que rolava pela montanha, apavorava-se com a negra solidão que o rodeava, presenciava, sem saber como, o desespero de seus pais e as lágrimas dos amigos, chorava também, desesperado, e contemplava, apesar de cego para as demais ocorrências, os próprios despojos sangrentos, mutilados, sepultados sob um montão de terra e pedras. Nada compreendia senão que continuava a sofrer o desprezo da mulher amada e as humilhações daí conseqüentes, sofrimentos que, agora, reunidos ao martírio da inconcebível queda que nunca chegava ao fim, dele fazia um Espírito enlouquecido no mais alto grau que a mente humana poderá conceber. Tudo isso, porém, uma confusão atrocíssima para o desgraçado que a sofre, passava-se nele com dificuldade, em pequenos intervalos, pois, de quando em vez, ele perdia-se dentro de um caos, num penoso estado de colapso. E quando o infeliz esforçava compreender o que se passava, seus pensamentos, traumatizados, negavam-se a atendê-lo e desapareciam naquela negridão interior que o confundia. Mas isso era apenas os vislumbres do despertar, o momento dramático e solene da ocasião em que o Espírito que abandona seu corpo carnal, valendo-se do suicídio, começa a se desenraizar dos liames magnéticos que o atavam à matéria. Esse desprendimento, lento, doloroso, que poderia durar meses e anos, valeria a Henri períodos infernais, indescritíveis ao entendimento humano. Sua impressão era de que estava atado por um ímã poderoso a um objeto do qual, no entanto, precisava desprender-se. Esse objeto encontrava-se ao sopé da montanha da qual ele rolava sem jamais parar, na escuridão do vale. Eram os seus despojos sangrentos, que ele via, apesar de cego, no fundo de uma cova, visão satânica da qual quisera fugir, mas que se agarrara a ele com um poder dominador, incapaz de ser repelida. Sobrevinham, em seguida, terríveis convulsões, fazendo-o estorcer-se como se seus nervos, absolutamente traumatizados, sofressem choques elétricos ao despenhar-se ele da montanha. Era como se ataques epilépticos o atingissem avassalando sua mente, suas vibrações, todas as moléculas do seu ser espiritual; era a sensação da queda sofrida pelo perispírito, estado depressor que o acompanharia até a reencarnação futura e que somente o Evangelho, revigorador de vibrações, reeducando-lhe a mente, poderia reencontrar. Nesse inconcebível estado traumático gritava de horror e procurava agarrar-se a qualquer coisa a fim de se deter na queda, e o desgraçado, apesar de tudo, através do pesadelo que o torturava, sente que continua sendo a personalidade Henri Numiers, que ele mesmo é que rola da montanha, que ele mesmo é que está estirado sob o montão de terra, apodrecido, corroído pelos vibriões, despojos de carnes sangrentas, negras, asquerosas, miseráveis, ele, que fora belo e forte, e que, a despeito disso, está vivo, sofredor e desgraçado, mas vivo, pensante, sensível.

Por vezes, sem saber como, vencido pelo cansaço e o desânimo, todos os atos de sua vida se lhe desenham no interior da consciência com uma minúcia de detalhes que o infeliz, já alucinado, converte-se em verdadeiro réprobo: seus modos de orgulhoso, sua indiferença pelos que o rodeiam em sua aldeia, o menosprezo a conselhos sensatos que recebia, a ingratidão para com os pais, sua arrogância de ateu, suas baixezas de ébrio e devasso, primeiro em Stainesbourg, ao perder Berthe, depois em Bruges; suas refregas com os moços da aldeia, todos marcados nas faces por sua faca, o suicídio de Franz Schmidt, a que dera causa, tudo o que constituíra o seu eu atuante na intimidade do lar e na sociedade agora desfilava diabolicamente em torno dele como cenas vivas que o enlouqueciam de mistura com as torturas que já o afligiam. Quer furtar-se à imposição do panorama de si mesmo, mas, em vão. A visão do que ele próprio foi e de como se conduziu na vida ali está, à sua frente, dentro dele, quais faixas de fogo que lhe devorassem o ser na desaprovação própria a que chamam arrependimento, remorso!

Não podendo mais ou julgando-se exausto de tantas dores e sofrimentos, pensou em sua casa, saudoso do conforto desfrutado entre seus pais, da solidariedade de sua mãe, que ele tão mal soubera compreender e menos ainda agradecer. Num esforço supremo da própria vontade conseguiu locomover-se... e ei-lo à procura de socorro no lar paterno.
Penetra naquela casa que o viu nascer e lhe dera os dias mais felizes que vivera. Diante de sua mãe, a quem encontra enferma e alquebrada, exclama cheio de queixas, julgando-se ouvido e compreendido:
- Mãe, minha mãe! Tem compaixão de teu filho, que está ferido, enterrado vivo. Não, minha mãe, eu não estou morto, eu não morri, estou vivo, todos se enganaram a meu respeito. Olha em que estado me encontro: todo corroído por vermes, que me mordem e maltratam como lobos. Não posso sair de lá e sofro satanicamente, debaixo daquela terra pestilenta, que cheira a imundície. Não posso mais, tira-me de lá, tenho horror àquela caverna onde me prenderam, vejo fantasmas, que se riem do estado em que me encontro. Franz Schmidt está lá e culpa-me do que lhe aconteceu, tira-me de lá, minha mãe, eu estou vivo, estou vivo, estou vivo!

Mas Marie, que nada via nem ouvia do que ele lhe dizia, não respondia, continuando a chorar, como sempre.
A angústia do pobre suicida recrudescia então e ele saía, desesperado, a procurar socorro noutra parte. Visitava o Presbitério, dirigia-se a Padre Rômulo e ao amigo Thom, suplicava auxílio, queixando-se sempre, e via que ambos o entendiam, mas, em vez de empunharem uma enxada e irem ao vale, a fim de desenterrá-lo, punham-se a orar banhados em lágrimas. E corria a aldeia rogando piedade e socorro a quantos encontrava. Ninguém lhe respondia, ninguém lhe dava atenção, mas alguns poucos se benziam e oravam.

Entretanto, começou a correr o boato de que a alma de Henri sofria suplícios e que fora vista e reconhecida por alguns antigos amigos, e que ele mostrava-se horrorosamente feio: as vestes despedaçadas, rasgadas pela queda, o rosto esfolado e ensangüentado, as pernas quebradas, mutilado, imagem perfeita daqueles destroços que haviam sido sepultados no vale.
Entrementes, o suicida não encontrava refrigério em parte alguma. Por toda parte onde tentasse o socorro alheio acompanhava-o as terríveis sensações que descrevemos. Por toda parte a sensação da queda que o alucinava. Por toda parte a sentir-se grilheta do próprio corpo que apodrecia no vale, a saudade da esposa, a humilhação do seu desprezo, o desespero de uma situação confusa, enigmática, atroz.

Henri Numiers trazia o inferno dentro de si.
Querendo furtar-se ao desgosto que, pela primeira vez o visitara, matou-se para dormir o eterno sono do esquecimento. Mas não encontrou o sono depois do suicídio. Não encontrou esquecimento. Encontrou apenas o seu próprio ser sofrendo novas fases de angústias criadas por ele próprio. Assim é o suicídio.
(Espírito de Charles - Médium Yvonne A. Pereira - Obra: O Cavaleiro de Numiers)

A inspiração para fazer este texto veio de um suicídio de uma garota relativamente conhecida na cidade em que moro que cometeu tal ato.

Sempre que algo assim acontece, muito se comenta e pouco se faz. Na verdade não há muito que se fazer. Independente dos motivos que a levaram a isso, sempre questionamos se foi um ato de covardia ou coragem. Tenho para mim que o suicídio é um misto de ambos.



É covardia de enfrentar os problemas conhecidos e coragem de enfrentar os novos problemas que virão.Se é que virão.Essa ambigüidade nos leva a outra dupla. O ceticismo e a religiosidade.O suicida deveria obrigatoriamente ser cético. Se um suicida fosse religioso dificilmente se mataria, pois acreditaria que o pior ainda está por vir.


Então o se o cético tiver razão...Ele se deu bem. Depois da morte não existe mais nada. Acabou. Finito. Inexistência de alma e conseqüentemente de obrigações futuras no desenvolvimento da mesma.O problema é que, por mais que se acredite em uma coisa, sempre vai ser crença. Ninguém tem provas do “depois”.Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa: A visão de algumas religiões a respeito do suicídio.


Religiões cristãs e judaísmo:Essas duas religiões condenam totalmente o suicida e é crime espiritual sem salvação.

No judaísmo o suicídio é um crime dirigido a Deus por que este ato faz com que o homem se declare senhor de sua própria vida. O suicida não é nem enterrado de acordo com ritual utilizado normalmente ("Kaddish") e é enterrado longe dos demais.

No cristianismo a alma do suicida vai direto para o inferno sem escalas e fica a disposição do Diabão


Budismo:Sem entrar muito na descrição da religião (deixo para outra oportunidade), digamos que não existe um Deus ou deuses no budismo. O que vale é a iluminação espiritual de cada indivíduo. Buda não foi um deus e sim um humano que atingiu a máxima iluminação. Mesmo não havendo um ser supremo, a alma humana é muito valorizada. Então vamos para o suicida.No budismo o que vale é o motivo do suicídio. Se foi um motivo honrado e a pessoa partiu sem mágoas ou ressentimentos, seu espírito está tranqüilo e poderá ir para a anrakukoku (Terra Pura...onde os budistas esperam ir depois da morte)Já que uma morte com honra é válida, os budistas ficaram conhecidos na história das guerras por seus atos.Os suicidas vietnamitas e os Kamikazes japoneses durante as guerras e a cerimônia do seppuku ( cerimônia suicida) dos samurais foram consideradas mortes honradas e sem penalidades para a alma dos indivíduos.


Candomblé:Antes de falar do destino do suicida, precisamos conhecer um pouco de Exu.O Exu é um Orixá (semelhante a um Deus) do candomblé. Ele é guardião entre os mundos material e espiritual. É o único orixá que poder caminhar entre esses mundos e, por isso mesmo, acaba sendo um mensageiro, levando os pedidos dos homens para outros orixás.Suas cores são o vermelho e o preto e seu elemento é o fogo. Como o candomblé é muito parecido com a religião voodu (explanado no texto anterior do blag) também não existe uma separação efetiva do bem e do mal. O Exu lembra um pouco o Barão Samedi. Ele é que faz o trabalho sujo. Suas características acabaram o aproximando no sincretismo religioso com o diabo (erroneamente... é claro).Então vamos para o Suicida... Após a morte, o suicida se reúne a outros mortos no séqüito de Exu. Assassinados, suicidas e pessoas que não foram muito boas em vida acabam no mesmo barco. Obrigatoriamente ficam unidos ao Exu por sete anos, vagando pelo mundo e ajudando em suas ações.


Islamismo:Em tempos de terrorismo crescente no mundo o islamismo acabou ficando com uma marca negativa devido a atos isolados justamente de suicidas.O Islamismo puro não é a favor do suicídio e o condena.O problema é que existem as “brechas na lei”. Só dando um exemplo de outra religião sobre essas “brechas”, o catolicismo deixa bem claro em seus mandamentos o “não matarás”. Mas durante as cruzadas os soldados matavam, estupravam, roubavam e torturavam...Estavam, porém cobertos espiritualmente por uma Bula Papal que os absolvia por antecipação de todos os pecados cometidos durante a missão da igreja!Voltando ao islamismo, o líder religioso tem o poder de absolver previamente os pecados cometidos pelos fiéis em função da religião. Numa guerra santa, se o suicida comete tal ato para matar infiéis, ele provavelmente será recompensado na outra vida. Mas o suicídio cometido como fuga de problemas mundanos é altamente condenado e o suicida provavelmente queimará durante a eternidade no mármore do inferno.


Espiritismo:Para o espírita não existe necessariamente Céu e inferno. O que vale é a evolução da alma durante as diversas encarnações. Quando um indivíduo se mata, interrompe seu processo de evolução...Afinal, os problemas terrenos existem para que, ao enfrentá-los, o indivíduo se desenvolva.“O suicida é qual o prisioneiro que se evade da prisão, antes de cumprida a pena; quando preso de novo, é mais severamente tratado.”Para o espírita, a alma do suicida não está condenada eternamente...Sua alma, no entanto, tem sua evolução comprometida por um tempo indefinido.Uma alma que desencarna antes da hora fica perdida em sua própria consciência e precisa de muita ajuda para retornar ao caminho da evolução.

Seitas diversas com suicídio coletivo:Em 73 D.C., comandados por Eleazar Ben Yair, cerca de 960 zelotes judeus - homens, mulheres, inclusive crianças e anciãos - se mataram dentro de uma fortaleza construída no alto de uma rocha chamada Massada, região de Israel, para que o grupo revolucionário não fosse capturado pelo exército romano, ficando vivas somente duas mulheres e cinco crianças para contar a história.Em 18 de novembro de 1978 , em Jonestow, uma aldeia no meio da selva da Guiana, mais de 900 pessoas morreram ao ingerir uma mistura de suco de laranja com cianureto. Os que se recusaram a beber o veneno foram assassinados. Este suicídio associado ao fanatismo religioso foi obra do pastor americano Jim Jones e sua seita, o Templo do Povo.

O cadáver de Jim Jones foi encontrado ao pé de sua cadeira com um bala no crânio. A autópsia mostrou que não bebera o veneno. Foram contadas 275 crianças e 12 bebês entre os mortos.Em setembro de 1985, nas Filipinas, a sacerdotisa suprema Mangay Anon Butaog matou seus fiéis com formicida para que todos vissem "a imagem de Deus".Em 29 de agosto de 1987, na cidade de Yongin, Coréia do Sul, a sul-coreana Park Soon Ja, conhecida como "mãe benevolente", realizou um ritual macabro onde morreram 28 mulheres e quatro homens.Em abril de 1993, em Waco, Texas, sudoeste dos EUA, um incêndio provocado pelos fiéis da seita Ramo Davidiano (dissidentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, separados dela desde 1934) destruiu o Rancho do Apocalipse, sede do culto liderado por Vernon Howell, que se intitulava a reencarnação de Cristo. Morreram mais de 80 pessoas, inclusive crianças, escapando nove fiéis vivos.Em 1995, os seguidores da seita Ordem do Templo Solar morreram em um ritual de assassinato consentido seguido de suicídios.Chegamos ao fim de mais um texto do nosso “Blag”. Peço perdão antecipadamente se escrevi algo errado a respeito das religiões e peço que me corrijam pois não tenho tanto conhecimento e pesquisei na Internet ( viva o google!!!)Independente de questões religiosas...Pensamentos suicidas são muito comuns na mente das pessoas.É difícil encontrar alguém que diga que nunca pensou na possibilidade. É inclusive freqüente na adolescência devido a gama de emoções e paixões vividas nesta fase.Mas acreditem quando eu digo...Não existe problema sem solução nem sentimento que não passe. Tudo é uma questão de dar tempo ao tempo.


Quantas vezes na vida enfrentamos situações chatas na vida e , depois de alguns meses, até rimos daquilo? Lembra aquela vez no colégio que você até chorou por causa de uma prova pois tinha medo de tirar nota baixa? Não ficou para trás?Todos Durante a vida enfrentam problemas sérios. Alguns familiares, outros financeiros, emocionais...aquela garota não gosta de mim...ohhhh vou me matar!!!!Gente...enfrentem tudo com cabeça erguida e saiam por cima das situações.Ame você mesmo acima de tudo!
Postado por Claudio Gaspari
Foto: Sapo