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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

EXORCISMO

Quantas vezes já ouvimos histórias de vizinhos ou de pessoas conhecidas que afirmaram ter o diabo no corpo? Essas pessoas assumem comportamentos e atitudes fora do normal. Até a forma como falam altera-se. Muitos associam estes comportamentos ao diabo, ou seja, o ser demoníaco apodera-se do corpo da pessoa e controla-o. E a verdade é que os médicos não encontram a receita para essa doença.

Recorre-se em certos casos a métodos exorcistas. A opinião da Igreja Católica à cerca deste método de cura é muito divergente. Se uns concordam e usam-no como cura, outros criticam-no fortemente. Mas o exorcismo foi estudado em estrita relação entre médicos, psiquiatras e a Igreja Católica. Pelo que em volta do estudo fez-se uma cortina de silêncio, porque, comenta-se, que, em 1982, João Paulo II. exorcizou uma mulher. A controvérsia instala-se porque as pessoas pensam logo em coisas demoníacas e por vezes não o são. Recomenda-se que primeiro deve-se consultar um médico e só em último caso é que se deve falar com um padre. Isto porque pode ser o sacerdote que transmita à pessoa a ideia de demónio e na realidade a pessoa pode não a ter. Os sintomas mais frequentes de quem está possuído pelo demónio são: uma extraordinária força física, falar num tom de voz que não o seu e revelar comportamentos privados de outras pessoas.
O que lhe vamos contar a seguir é a história de uma pessoa que passou por um caso destes.
Michael Taylor, no dia 6 de Outubro de 1974, em Ossett, Yorkshire, assassinou a mulher arrancando-lhe a cabeça com as mãos. Taylor tinha um casamento feliz e regressava de um exorcismo que durou a noite toda. O sacerdote Peter Vicent realizou o ritual com a ajuda de um pastor. Esta prática exorcista fez expulsar do corpo de Taylor 40 demónios, mas um ficou. Foi este demónio, o assassino, que levou Michael a praticar tal acto macabro. Não foi condenado por homicídio, mas foi internado num hospital psiquiátrico.
Por causa de histórias como esta e reconhecendo o perigo de alguns comportamentos é que algumas religiões optam por outros métodos de libertação.
Fonte: Sapo

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