É um distúrbio que impede o doente de se movimentar, apesar de continuarem funcionando os sentidos e as funções vitais (só um pouco desaceleradas). A pessoa fica parecendo uma estátua de cera. Se ela estiver sentada e alguém posicionar seu braço para cima, ela permanecerá assim enquanto durar o surto, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O ataque cataléptico pode durar de minutos a alguns dias e o que mais aflige quem sofre da doença é ver e ouvir tudo o que acontece em volta, sem poder reagir fisicamente. As causas, porém, ainda são um mistério, apesar de não faltarem hipóteses e especulações. A origem do problema pode ser tanto externa como um traumatismo craniano , quanto congênita má formação em alguma região cerebral, diz o neurologista Vanderlei Cerqueira Lima, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Já o psiquiatra Marcio Versiani, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que se trata de uma manifestação de esquizofrenia ou histeria, no segundo caso geralmente ligada a choques emocionais. Além disso, ocorre em pacientes com distúrbios do sono e pode, ainda, ser um tipo de manifestação de epilepsia, em que a pessoa fica imóvel em vez de ter convulsões. Todo mundo já ouviu lendas tenebrosas sobre pessoas que teriam sido dadas como mortas e enterradas vivas durante um surto de catalepsia, mas isso é altamente improvável. Se, de fato, ocorreu algo parecido, só pode ter sido em um passado muito remoto. Hoje em dia existem exames e equipamentos que confirmam o óbito sem margem de dúvida, diz Vanderlei.
Já o psiquiatra Marcio Versiani, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que se trata de uma manifestação de esquizofrenia ou histeria, no segundo caso geralmente ligada a choques emocionais. Além disso, ocorre em pacientes com distúrbios do sono e pode, ainda, ser um tipo de manifestação de epilepsia, em que a pessoa fica imóvel em vez de ter convulsões. Todo mundo já ouviu lendas tenebrosas sobre pessoas que teriam sido dadas como mortas e enterradas vivas durante um surto de catalepsia, mas isso é altamente improvável. Se, de fato, ocorreu algo parecido, só pode ter sido em um passado muito remoto. Hoje em dia existem exames e equipamentos que confirmam o óbito sem margem de dúvida, diz Vanderlei.
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