Os animais domésticos participam de muitas das associações sensíveis habituais do homem e frequentemente estão ligados ao grupo familiar por um forte afeto, não somente na direção animal-homem, mas em ambas.
Dermografia em animais
Detectamos também a dermografia em animais e especificamente como reação emocional.
O "Institut Métapsychique International" de Paris registra o caso, documentado com fotos, de uma gata que, na metade da gestação, estava peraseguindo um rato que se escondera atrás de um saco de farinha. A gata ia pular naquela direção, mas a dona da casa colocou então um outro saco para que o primeiro não fosse danificado palas garras do animal. Este, apesar de tudo, não desistiu da caça e durante horas permaneceu agachado sobre uma cadeira próxima com os olhos fixos no saco vazio.
Algum tempo depois, a gata pariu e dois dos filhotes nasceram com umas manchas grisáceas sobre o fundo, mais claro do peito. As manchas formavam algarismos nítidos formando o número 1921 e, por cima do número, três pequenas manchas. No saco vazio encontrava-se a mesma cifra e, por cima, três estrelas.
É de destacar que tal efeito dermográfico em animais, sempre provocado emocionalmente, é conhecido desde épocas remotíssimas como se pode conferir na seguinte passagem do Pentateuco (Genesis 30, 37-39):
37 Então tomou Jacó varas verdes de estoraque, de amendoeira e de plátano e, descascando nelas riscas brancas, descobriu o branco que nelas havia;
38 e as varas que descascara pôs em frente dos rebanhos, nos cochos, isto é, nos bebedouros, onde os rebanhos bebiam; e conceberam quando vinham beber.
39 Os rebanhos concebiam diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas.
Sem endossar a historicidade do relato, com certeza um tanto exagerado, tendo em conta o estilo literário, próprio do lugar e da época, o que nos interessa é o testemunho de que, já na época de Jacó era conhecido este curioso efeito dermográfico, causado emocionalmente, em animais.
Não existe dúvida alguma acerca da extraordinária hipersensibilidade (extraordinária conforme o padrão humano), hiperestesia da qual desfrutam quase todos os animais.
É bem conhecido o caso dos célebres cavalos de Elberfeld que "realizavam operações matemáticas": falava-se uma pergunta e eles respondiam dando patadas no chão, tantas quantas o número correspondente à solução do problema. O maravilhoso "talento" dos cavalos não passava de uma captação sensorial de sinais imperceptíveis, às vezes involuntários, de seus donos, como demonstrou, por exemplo, uma comissão de investigadores nomeada pelo Ministério de educação e presidida pelo Dr. C. Stumpf, Diretor do Instituto de Psicologia da Universidade de Berlim.
Também foram realizadas experiências nas quais conseguiu ser obedecido pelos cavalos através de "ordens mentais", evidentemente acompanhadas de sinais imperceptíveis e inconscientes. ( O corpo reflete o pensamento)
Os cavalos não são os únicos animais utilizados em tais tipos de experiências. Cachorros, chimpanzés, gatos e pássaros, também foram muito empregados, com resultados igualmente satisfatórios.
Um caso ilustrativo é o da cadela Peg, de Chiari, Itália. O animal respondia às perguntas com a utilização de cartões com letras ou números. Numa oportunidade, ao ser perguntada sobre que presente gostaria de receber, a "generosa" cadela respondeu: "agradeceria se o presente fosse para Inês". Não é preciso dizer que a cadela foi levada a buscar os cartões, não por aquele que fazia as perguntas, mas por sua patroa, Inês, com a qual estava acostumada a captar os sinais.
(Frisamos para não deixar dúvidas: O animal não faz conta alguma e também não responde a nenhuma pergunta. Com muito treino, aliado à sua hipersensibilidade, ele vê sinais corporais de seus donos e treinadores ( e estes podem transmitir estes sinais inconscientemente, apenas pensando nas respostas) e faz o que foi treinado para fazer. Tira-se o dono ou o treinador de perto dos animais e o Show acaba.)
Animais sismólogos
São igualmente muito frequentes, em animais, os casos de captação hiperestésica (grande sensibilidade dos sentidos) de terremotos, temporais, etc.
Entre outros muitos casos recolhidos pelo Prof. Hans Bender, da Universidade de Friburgo, está o do gato Peter, de Berlim, que durante um dos primeiros bombardeiros de Berlim durante a Segunda Guerra Mundial foi ferido por um estilhaço de vidro de uma janela. Desde então, quando se aproximava um bombardeio, o gato manifestava o alarme com vinte minutos de antecedência com relação às sirenes da defesa civil.
Existem casos semelhantes em todas as épocas. Poderíamos citar por exemplo, o caso da cidade de Antigua, primeira capital da Guatemala, que foi destruída por um terremoto no dia 29 de julho de 1773. Foi devido a tal catástrofe que a nova cidade foi reconstruída onde hoje existe a atual cidade de Guatemala.
Horas antes do sismo, os animais abandonaram a cidade em debandada e aqueles que se encontravam presos, romperam as correntes e fugiram sangrando.
Na mesma região, exatamente a 18 Km da atual Guatemala, é o recente testemunho do terremoto de fevereiro de 1976: segundo notícias da Agência EFE, na Cidade de México, os habitantes foram alertados pouco antes que a terra começasse a tremer pelos "cantos das aves de curral, pelos uivos dos cachorros, o mugir das vacas e o relinchar dos cavalos".
Cientistas japoneses verificaram que o peixe-gato, parasilurus axotus normalmente imutável, agita-se violentamente no aquário poucas horas antes de um terremoto.
No parque da cidade de Friburgo existe um monumento em homenagem a um pato que no dia 27 de novembro de 1944,meia hora antes de um terrível bombardeio, grasnou tão espetacularmente que as pessoas das imediações procuraram imediatamente os abrigos anti-aéreos, salvando-se assim. O pato morreu durante o bombardeio.
É muito conhecida a hiperestesia desse tipo de animais. Algumas pessoas utilizam gansos para substituir os cachorros para guardar a casa. O ganso, como também o pato, possui a vantagem sobre o cachorro de se adiantar na hora da aproximação de estranhos; e é preferido ao pato por ser mais corpulento e mais feroz, lançando-se sobre o desconhecido com asas abertas e grasnando.
Tais animais que "pressentem" terremotos não são exemplos de um "dom profético" ou dotados de faculdades extra-sensoriaias visto que os animais não possuem tal faculdade, e sim, é uma captação direta do sismo por parte do animal. Tenha-se em conta que os terremotos costumam "pré-avisar" na base de um brusco aumento do campo magnético na área no qual vão se registrar e frequentemente a terra cede ligeiramente.
China foi o primeiro país a estabelecer um completo sistema de previsão de terremotos.
Numa das cidades mais atingidas por um terremoto, Tientsin, na China ,em 27 de julho de 1976, foram feitos estudos com animais do zoológico. Os sismólogos comprovaram que, pouco antes de um terremoto, os cisnes saiam repentinamente da água, o tigre da manchúria ficava paralisado em sua jaula com os olhos vidrados e o iak tibetano sofria um colapso cardíaco.
Contudo a captação direta não é a única explicação, uma vez que em certas oportunidades, torna-se impossível admití-la:
O gato Mulle, pelo qual sua dona confessava ter e sentir grande carinho, dormia tranquilamente enquanto as bombas caiam sobre Berlim durante a Segunda Guerra Mundial. Quando as bombas iam cair muito próximas à casa na qual vivia, o animal, uns quinze minutos antes do alarme, começava a correr loucamente pela casa, dando mostras de grande intranquilidade. Por fim no dia 3 de fevereiro de 1945, após "avisar" com ode costume para que todos pusessem a salvo, Mulle morreu entre os escombros, uma vez que, se negou a seguir seus donos até os abrigos.
Porém, não é extra-sensorial e sim Captação de conhecimentos extrasensoriais do homem.
Dois dados importantes- Um deles é a regularidade. O animal acertava sempre: quando permanecia tranquilo, as bombas caiam longe da casa e, quando ficava agitado, caiam perto. Sabe-se que as faculdades parapsicológicas são, espontâneas e incontroláveis. Existem em nós mas não se manifestam, não se exteriorizam, frequentemente.
A dona da casa sabia parapsicologicamente, inconscientemente, o que sucederia. Tal conhecimento era tanto mais forte, "lutando" mais para passar ao consciente, quanto mais perigoso se apresentasse, ou seja, estivesse mais envolvido em emotividade. Pois bem, sabemos que os atos psíquicos, conscientes ou inconscientes, se exteriorizam através de reflexos fisiológicos. Portanto não seria difícil para o animal captar sensorialmente tal reflexo, acostumado como estava a conviver com sua dona, que além disso, confessava, estar emotivamente ligada ao gato Mulle.
Outro ponto que nos chama a atenção é o fato de o gato ter morrido no ataque. A própria dona diz: "Não consigo entender porque o instinto que o havia pressentir com tanto exatidão o perigo, não o tenha induzido a salvar-se conosco".
Acontece que o gato nunca "pressentiu" nada; limitava-se a sentir, captar (como é lógico, sem racionalizar) a inquietude que sua dona inconscientemente exteriorizava.
Muito importante nos animais chamados “domésticos” é o fator afetivo que faz com que as consequências de suas captações sensoriais sejam muito mais acentuadas. É conhecida a inanição voluntária que chega até a morte, em animais enjaulados ou em cachorros separados de seus donos.
Rosa Gaggero apresentou à Sociedade Protetora de Animais em Turim, um relatório acerca do cachorro Wamar. Seu proprietário, o Cap. Aviador Mario Galli, morreu em combate em 27 de julho de 1936 em Lekenti, Abissínia. O cachorro, que tinha ficado em Turim, começou, neste mesmo dia, a apresentar sinais de grande inquietude e, agitado, cheirava o ar com intensidade. Refugiou-se no quarto do seu dono, ao pé da cama, recusando comida e bebida. Morreu de inanição, apesar das (vãs) tentativas de um veterinário. O telegrama anunciando a morte de Galli à família chegou poucos dias depois.
Também Lord Carnavon possuia um cachorro tão ligado a ele, que sofria visivelmente quando ele se ausentava por algum tempo. No dia da morte de Lord Carnavon, estando este bem longe de seu cão, na mesma hora da morte...o cachorro começou a correr pelo palácio inglês. Uivava desesperadamente e, de repente caiu morto.
A explicação para os dois casos é idêntica: por mais emotivamente que os donos estivessem ligados a seus cachorros é impensável que não estivessem mais ligados a seus familiares; além disso, é impensável que os últimos pensamentos do moribundo fossem dirigidos aos cachorros e não aos familiares: houve processos de sugestão telepática (S.T.) dirigida aos familiares e foi destes que os cachorros perceberam em sinais corporais.
Transferência de doenças
Por certo que os feitiços de transferência de enfermidades são muito abundantes. Procurando uma base objetiva sobre a qual fundamentar tal superstição, ocorre-nos que poderia estar nas enfermidades contagiosas: bom número delas são comuns para o homem e para o animal. Pela mentalidade primitiva do feiticeiro, “não se pode dar e ao mesmo tempo reter uma coisa, consequentemente, se transmite sua própria enfermidade a um ser qualquer, esta o deixa”.
Os cortesãos de Jaime I, da Inglaterra, após batizar e vestir um porquinho, , pretendiam na base de encantamentos, transferir-lhe a enfermidade do soberano. O rei morreu. A história não se preocupou em relatar-nos nada acerca do posterior “estado de saúde” do porco.
Sugestão e veneno
As práticas são muito variadas. Vejamos a seguinte:
“Fazia-se uma bolinha de farinha embebida na urina do enfermo e era jogada fora com a esperança de que fosse comida por algum cachorro esfomeado. Se assim sucedesse, o animal ficaria doente e o paciente curado”. Não é preciso dizer que, para o doente que acreditasse em tal disparate, a sugestão estava garantida. Se o cachorro “vira-lata” ficasse doente ou não, é outro assunto, que não preocupava a ninguém investigar.
Esta crendice que envolve quase todas as “superstições mágicas” é antiquíssima. Anteriormente já nos referimos ao “tratamento” recomendado por Demócrito contra as picadas do escorpião: montar num asno e contar-lhe o acontecido, sussurrando ao seu ouvido. Os efeitos, pretendia-se, passavam por completo ao pobre animal.
Um missionário, o Pe. Trilles, presenciou uma cerimônia de “transferência terapêutica” realizada por um feiticeiro da tribo “fang”. Nela houve de tudo para provocar a sugestão do enfermo: cânticos, rezas, danças até o esgotamento, “passes magnéticos”, etc. Finalmente, o enfermo se acalma aos poucos, após suar em abundância, adormece calmamente, “enquanto o animalestremece, geme e cai por terra, e muitas vezes, morre agitado por estremecimentos convulsivos...Neste caso, geralmente usam um cabrito e mais frequentemente um cachorro de estimação do enfermo. Para impressionar favoravelmente ao enfermo (sugestão), o animal ou a árvore sacrificados podiam ser envenenados anteriormente com uma droga de efeito progressivo.
O caso é que a crença na possibilidade de “enfeitiçar” (para matar, fazer adoecer ou curar) aos animais, subsiste ainda em nossos dias. Inclusive, nos meios mais sofisticados é possível encontrar “relíquias” de tais idéias supersticiosas: na Inglaterra, os cavalos que puxam as carruagens mais aristocráticas levam certos adornos de couro, cuja finalidade primitiva era neutralizar o efeito dos “maus olhados”; até pouco tempo pensava-se que os animais eram suscetíveis de sofrer de “má vontade” por parte das pessoas que tivessem inveja dos donos.
Detectamos também a dermografia em animais e especificamente como reação emocional.
O "Institut Métapsychique International" de Paris registra o caso, documentado com fotos, de uma gata que, na metade da gestação, estava peraseguindo um rato que se escondera atrás de um saco de farinha. A gata ia pular naquela direção, mas a dona da casa colocou então um outro saco para que o primeiro não fosse danificado palas garras do animal. Este, apesar de tudo, não desistiu da caça e durante horas permaneceu agachado sobre uma cadeira próxima com os olhos fixos no saco vazio.
Algum tempo depois, a gata pariu e dois dos filhotes nasceram com umas manchas grisáceas sobre o fundo, mais claro do peito. As manchas formavam algarismos nítidos formando o número 1921 e, por cima do número, três pequenas manchas. No saco vazio encontrava-se a mesma cifra e, por cima, três estrelas.
É de destacar que tal efeito dermográfico em animais, sempre provocado emocionalmente, é conhecido desde épocas remotíssimas como se pode conferir na seguinte passagem do Pentateuco (Genesis 30, 37-39):
37 Então tomou Jacó varas verdes de estoraque, de amendoeira e de plátano e, descascando nelas riscas brancas, descobriu o branco que nelas havia;
38 e as varas que descascara pôs em frente dos rebanhos, nos cochos, isto é, nos bebedouros, onde os rebanhos bebiam; e conceberam quando vinham beber.
39 Os rebanhos concebiam diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas.
Sem endossar a historicidade do relato, com certeza um tanto exagerado, tendo em conta o estilo literário, próprio do lugar e da época, o que nos interessa é o testemunho de que, já na época de Jacó era conhecido este curioso efeito dermográfico, causado emocionalmente, em animais.
Não existe dúvida alguma acerca da extraordinária hipersensibilidade (extraordinária conforme o padrão humano), hiperestesia da qual desfrutam quase todos os animais.
É bem conhecido o caso dos célebres cavalos de Elberfeld que "realizavam operações matemáticas": falava-se uma pergunta e eles respondiam dando patadas no chão, tantas quantas o número correspondente à solução do problema. O maravilhoso "talento" dos cavalos não passava de uma captação sensorial de sinais imperceptíveis, às vezes involuntários, de seus donos, como demonstrou, por exemplo, uma comissão de investigadores nomeada pelo Ministério de educação e presidida pelo Dr. C. Stumpf, Diretor do Instituto de Psicologia da Universidade de Berlim.
Também foram realizadas experiências nas quais conseguiu ser obedecido pelos cavalos através de "ordens mentais", evidentemente acompanhadas de sinais imperceptíveis e inconscientes. ( O corpo reflete o pensamento)
Os cavalos não são os únicos animais utilizados em tais tipos de experiências. Cachorros, chimpanzés, gatos e pássaros, também foram muito empregados, com resultados igualmente satisfatórios.
Um caso ilustrativo é o da cadela Peg, de Chiari, Itália. O animal respondia às perguntas com a utilização de cartões com letras ou números. Numa oportunidade, ao ser perguntada sobre que presente gostaria de receber, a "generosa" cadela respondeu: "agradeceria se o presente fosse para Inês". Não é preciso dizer que a cadela foi levada a buscar os cartões, não por aquele que fazia as perguntas, mas por sua patroa, Inês, com a qual estava acostumada a captar os sinais.
(Frisamos para não deixar dúvidas: O animal não faz conta alguma e também não responde a nenhuma pergunta. Com muito treino, aliado à sua hipersensibilidade, ele vê sinais corporais de seus donos e treinadores ( e estes podem transmitir estes sinais inconscientemente, apenas pensando nas respostas) e faz o que foi treinado para fazer. Tira-se o dono ou o treinador de perto dos animais e o Show acaba.)
Animais sismólogos
São igualmente muito frequentes, em animais, os casos de captação hiperestésica (grande sensibilidade dos sentidos) de terremotos, temporais, etc.
Entre outros muitos casos recolhidos pelo Prof. Hans Bender, da Universidade de Friburgo, está o do gato Peter, de Berlim, que durante um dos primeiros bombardeiros de Berlim durante a Segunda Guerra Mundial foi ferido por um estilhaço de vidro de uma janela. Desde então, quando se aproximava um bombardeio, o gato manifestava o alarme com vinte minutos de antecedência com relação às sirenes da defesa civil.
Existem casos semelhantes em todas as épocas. Poderíamos citar por exemplo, o caso da cidade de Antigua, primeira capital da Guatemala, que foi destruída por um terremoto no dia 29 de julho de 1773. Foi devido a tal catástrofe que a nova cidade foi reconstruída onde hoje existe a atual cidade de Guatemala.
Horas antes do sismo, os animais abandonaram a cidade em debandada e aqueles que se encontravam presos, romperam as correntes e fugiram sangrando.
Na mesma região, exatamente a 18 Km da atual Guatemala, é o recente testemunho do terremoto de fevereiro de 1976: segundo notícias da Agência EFE, na Cidade de México, os habitantes foram alertados pouco antes que a terra começasse a tremer pelos "cantos das aves de curral, pelos uivos dos cachorros, o mugir das vacas e o relinchar dos cavalos".
Cientistas japoneses verificaram que o peixe-gato, parasilurus axotus normalmente imutável, agita-se violentamente no aquário poucas horas antes de um terremoto.
No parque da cidade de Friburgo existe um monumento em homenagem a um pato que no dia 27 de novembro de 1944,meia hora antes de um terrível bombardeio, grasnou tão espetacularmente que as pessoas das imediações procuraram imediatamente os abrigos anti-aéreos, salvando-se assim. O pato morreu durante o bombardeio.
É muito conhecida a hiperestesia desse tipo de animais. Algumas pessoas utilizam gansos para substituir os cachorros para guardar a casa. O ganso, como também o pato, possui a vantagem sobre o cachorro de se adiantar na hora da aproximação de estranhos; e é preferido ao pato por ser mais corpulento e mais feroz, lançando-se sobre o desconhecido com asas abertas e grasnando.
Tais animais que "pressentem" terremotos não são exemplos de um "dom profético" ou dotados de faculdades extra-sensoriaias visto que os animais não possuem tal faculdade, e sim, é uma captação direta do sismo por parte do animal. Tenha-se em conta que os terremotos costumam "pré-avisar" na base de um brusco aumento do campo magnético na área no qual vão se registrar e frequentemente a terra cede ligeiramente.
China foi o primeiro país a estabelecer um completo sistema de previsão de terremotos.
Numa das cidades mais atingidas por um terremoto, Tientsin, na China ,em 27 de julho de 1976, foram feitos estudos com animais do zoológico. Os sismólogos comprovaram que, pouco antes de um terremoto, os cisnes saiam repentinamente da água, o tigre da manchúria ficava paralisado em sua jaula com os olhos vidrados e o iak tibetano sofria um colapso cardíaco.
Contudo a captação direta não é a única explicação, uma vez que em certas oportunidades, torna-se impossível admití-la:
O gato Mulle, pelo qual sua dona confessava ter e sentir grande carinho, dormia tranquilamente enquanto as bombas caiam sobre Berlim durante a Segunda Guerra Mundial. Quando as bombas iam cair muito próximas à casa na qual vivia, o animal, uns quinze minutos antes do alarme, começava a correr loucamente pela casa, dando mostras de grande intranquilidade. Por fim no dia 3 de fevereiro de 1945, após "avisar" com ode costume para que todos pusessem a salvo, Mulle morreu entre os escombros, uma vez que, se negou a seguir seus donos até os abrigos.
Porém, não é extra-sensorial e sim Captação de conhecimentos extrasensoriais do homem.
Dois dados importantes- Um deles é a regularidade. O animal acertava sempre: quando permanecia tranquilo, as bombas caiam longe da casa e, quando ficava agitado, caiam perto. Sabe-se que as faculdades parapsicológicas são, espontâneas e incontroláveis. Existem em nós mas não se manifestam, não se exteriorizam, frequentemente.
A dona da casa sabia parapsicologicamente, inconscientemente, o que sucederia. Tal conhecimento era tanto mais forte, "lutando" mais para passar ao consciente, quanto mais perigoso se apresentasse, ou seja, estivesse mais envolvido em emotividade. Pois bem, sabemos que os atos psíquicos, conscientes ou inconscientes, se exteriorizam através de reflexos fisiológicos. Portanto não seria difícil para o animal captar sensorialmente tal reflexo, acostumado como estava a conviver com sua dona, que além disso, confessava, estar emotivamente ligada ao gato Mulle.
Outro ponto que nos chama a atenção é o fato de o gato ter morrido no ataque. A própria dona diz: "Não consigo entender porque o instinto que o havia pressentir com tanto exatidão o perigo, não o tenha induzido a salvar-se conosco".
Acontece que o gato nunca "pressentiu" nada; limitava-se a sentir, captar (como é lógico, sem racionalizar) a inquietude que sua dona inconscientemente exteriorizava.
Muito importante nos animais chamados “domésticos” é o fator afetivo que faz com que as consequências de suas captações sensoriais sejam muito mais acentuadas. É conhecida a inanição voluntária que chega até a morte, em animais enjaulados ou em cachorros separados de seus donos.
Rosa Gaggero apresentou à Sociedade Protetora de Animais em Turim, um relatório acerca do cachorro Wamar. Seu proprietário, o Cap. Aviador Mario Galli, morreu em combate em 27 de julho de 1936 em Lekenti, Abissínia. O cachorro, que tinha ficado em Turim, começou, neste mesmo dia, a apresentar sinais de grande inquietude e, agitado, cheirava o ar com intensidade. Refugiou-se no quarto do seu dono, ao pé da cama, recusando comida e bebida. Morreu de inanição, apesar das (vãs) tentativas de um veterinário. O telegrama anunciando a morte de Galli à família chegou poucos dias depois.
Também Lord Carnavon possuia um cachorro tão ligado a ele, que sofria visivelmente quando ele se ausentava por algum tempo. No dia da morte de Lord Carnavon, estando este bem longe de seu cão, na mesma hora da morte...o cachorro começou a correr pelo palácio inglês. Uivava desesperadamente e, de repente caiu morto.
A explicação para os dois casos é idêntica: por mais emotivamente que os donos estivessem ligados a seus cachorros é impensável que não estivessem mais ligados a seus familiares; além disso, é impensável que os últimos pensamentos do moribundo fossem dirigidos aos cachorros e não aos familiares: houve processos de sugestão telepática (S.T.) dirigida aos familiares e foi destes que os cachorros perceberam em sinais corporais.
Transferência de doenças
Por certo que os feitiços de transferência de enfermidades são muito abundantes. Procurando uma base objetiva sobre a qual fundamentar tal superstição, ocorre-nos que poderia estar nas enfermidades contagiosas: bom número delas são comuns para o homem e para o animal. Pela mentalidade primitiva do feiticeiro, “não se pode dar e ao mesmo tempo reter uma coisa, consequentemente, se transmite sua própria enfermidade a um ser qualquer, esta o deixa”.
Os cortesãos de Jaime I, da Inglaterra, após batizar e vestir um porquinho, , pretendiam na base de encantamentos, transferir-lhe a enfermidade do soberano. O rei morreu. A história não se preocupou em relatar-nos nada acerca do posterior “estado de saúde” do porco.
Sugestão e veneno
As práticas são muito variadas. Vejamos a seguinte:
“Fazia-se uma bolinha de farinha embebida na urina do enfermo e era jogada fora com a esperança de que fosse comida por algum cachorro esfomeado. Se assim sucedesse, o animal ficaria doente e o paciente curado”. Não é preciso dizer que, para o doente que acreditasse em tal disparate, a sugestão estava garantida. Se o cachorro “vira-lata” ficasse doente ou não, é outro assunto, que não preocupava a ninguém investigar.
Esta crendice que envolve quase todas as “superstições mágicas” é antiquíssima. Anteriormente já nos referimos ao “tratamento” recomendado por Demócrito contra as picadas do escorpião: montar num asno e contar-lhe o acontecido, sussurrando ao seu ouvido. Os efeitos, pretendia-se, passavam por completo ao pobre animal.
Um missionário, o Pe. Trilles, presenciou uma cerimônia de “transferência terapêutica” realizada por um feiticeiro da tribo “fang”. Nela houve de tudo para provocar a sugestão do enfermo: cânticos, rezas, danças até o esgotamento, “passes magnéticos”, etc. Finalmente, o enfermo se acalma aos poucos, após suar em abundância, adormece calmamente, “enquanto o animalestremece, geme e cai por terra, e muitas vezes, morre agitado por estremecimentos convulsivos...Neste caso, geralmente usam um cabrito e mais frequentemente um cachorro de estimação do enfermo. Para impressionar favoravelmente ao enfermo (sugestão), o animal ou a árvore sacrificados podiam ser envenenados anteriormente com uma droga de efeito progressivo.
O caso é que a crença na possibilidade de “enfeitiçar” (para matar, fazer adoecer ou curar) aos animais, subsiste ainda em nossos dias. Inclusive, nos meios mais sofisticados é possível encontrar “relíquias” de tais idéias supersticiosas: na Inglaterra, os cavalos que puxam as carruagens mais aristocráticas levam certos adornos de couro, cuja finalidade primitiva era neutralizar o efeito dos “maus olhados”; até pouco tempo pensava-se que os animais eram suscetíveis de sofrer de “má vontade” por parte das pessoas que tivessem inveja dos donos.
Um comentário:
ola... espero que me desculpe por nao ter comunicado vc.. colokei seu blog como um dos ''parceros'' do meu blog.. pois axei legal seu blog.. fala de coisas muito interessantes.. se vc quiser que eu retire seu blog de ''parceros'' avise-me que retirarei no mesmo instante.. obrigado
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